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Venezuela: Justiça emite mandado de prisão contra Edmundo González por faltar audiências

© AP Photo / Ariana CubillosEdmundo González Urrutia, candidato da oposição Plataforma Unitária Democrática da Venezuela
Edmundo González Urrutia, candidato da oposição Plataforma Unitária Democrática da Venezuela - Sputnik Brasil, 1920, 02.09.2024
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A Procuradoria-Geral da Venezuela emitiu nesta segunda-feira (2) um mandado de prisão contra Edmundo González, candidato da oposição derrotado pelo presidente Nicolás Maduro nas eleições do país.
O pedido de prisão ocorre após Edmundo faltar três audiências consecutivas no Tribunal Supremo da Venezuela sobre o resultado do pleito realizado no fim de julho e a divulgação de documentos eleitorais pela oposição.
Além disso, González é investigado por diversos outros crimes pelo Ministério Público do país, como usurpação de funções, forjar documentos públicos, sabotagem e dano ao sistema público do país.

"Solicita-se a ordem de apreensão contra o cidadão Edmundo González por suposta prática dos crimes de usurpação de funções, falsificação de documento público, incitação à desobediência das leis, conspiração, sabotagem aos sistemas e associação", diz a ordem publicada pela Procuradoria nas redes sociais.

Ainda não há informações se o opositor foi localizado pela Justiça venezuelana.
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Divulgação dos resultados eleitorais pela oposição

O inquérito da Suprema Corte venezuelana investiga a publicação na Internet de dados da oposição sobre as urnas eleitorais, paralelamente à divulgação dos resultados oficiais das eleições presidenciais pelo comitê eleitoral.
Além disso, González responde sobre sua responsabilidade pelos protestos que ocorreram após as eleições.
As eleições presidenciais na Venezuela foram realizadas em 28 de julho e, no dia seguinte, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) proclamou Nicolás Maduro como presidente para o período de 2025 a 2031, tendo recebido, segundo o comitê eleitoral, 51% dos votos.
Durante protestos na Venezuela, houve confronto entre a polícia e manifestantes em Caracas, que começaram a atirar pedras e garrafas com coquetéis molotov contra as autoridades.
Segundo a Procuradoria-Geral, mais de 2 mil pessoas foram detidas por casos relacionados à destruição de infraestrutura pública, incitação ao ódio e terrorismo. O governo da Venezuela alegou a intervenção de vários países nas eleições e no direito do povo ao autodesenvolvimento.
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