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Governo britânico insiste em 'medidas difíceis' apesar das preocupações com mais vulneráveis
Governo britânico insiste em 'medidas difíceis' apesar das preocupações com mais vulneráveis
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O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, e o seu governo trabalhista enfrentam séria resistência quando se trata de retirar subsídios concedidos aos... 08.09.2024, Sputnik Brasil
2024-09-08T11:42-0300
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De acordo com o Daily Mail, para além da oposição dos conservadores, até 30 membros do Partido Trabalhista no Parlamento Britânico poderiam se recusar a apoiar os planos de corte de subsídios. Uma delas, Rachael Maskell, alertou que a decisão pode causar "mortes excessivas" neste inverno europeu. Outra parlamentar, Rosie Duffield, considerou "vergonhoso" que deputados que ganham US$ 120 mil (cerca de R$ 671 mil) por ano reduzam a ajuda a pessoas que vivem com cerca de US$ 17 mil (aproximadamente R$ 95 mil) por ano. Por sua vez, o ministro da Saúde, Wes Streeting, afirmou que "não está nem remotamente feliz" em votar "em algo que tirará dinheiro" de seus eleitores. Porém, com ampla maioria, os trabalhistas "têm vitória garantida na votação-chave" do projeto no dia 10 de setembro, aponta o portal. O próprio Starmer reiterou em uma nova entrevista que a única maneira de mudar o país é fazer "coisas difíceis agora" e que o seu governo "terá de ser impopular". A ministra sas Finanças do Reino Unido, Rachel Reeves, anunciou o plano para limitar o subsídio aos combustíveis de inverno europeu em julho, citando a necessidade de preencher um "buraco negro" de US$ 29 bilhões (mais de R$ 162,1 bilhões) nas finanças públicas deixado pelo governo anterior, uma afirmação que os conservadores contestam. Após a mudança, apenas aqueles que solicitassem créditos para pensões e outros benefícios sujeitos à condição de recursos os receberiam. Prevê-se reduzir em quase 10 milhões o número de aposentados que recebem esta ajuda para pagamento de combustível até US$ 395 dólares (R$ 2.211,53) — de US$ 11,4 milhões (cerca de R$ 63,7 milhões) para US$ 1,5 milhão (mais de R$ 8,3 milhões) — o que significará uma poupança de cerca de US$ 1,84 bilhão (aproximadamente R$ 7,8 bilhões) em 2024. Como resultado do anúncio de Reeves, "milhares de pensionistas correram para solicitar créditos consignados", com um aumento nos pedidos de 115% em comparação com as cinco semanas anteriores, detalha a apuração do The Independent.
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Governo britânico insiste em 'medidas difíceis' apesar das preocupações com mais vulneráveis
11:42 08.09.2024 (atualizado: 12:56 08.09.2024) O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, e o seu governo trabalhista enfrentam séria resistência quando se trata de retirar subsídios concedidos aos aposentados, mas estão determinados a tomar tais medidas, apesar dos alertas sobre as graves consequências à população, informa a mídia local.
De
acordo com o Daily Mail, para além da oposição dos conservadores, até 30 membros do Partido Trabalhista no Parlamento Britânico
poderiam se recusar a apoiar os planos de corte de subsídios.
Uma delas, Rachael Maskell, alertou que a decisão pode causar "mortes excessivas" neste inverno europeu. Outra parlamentar, Rosie Duffield,
considerou "vergonhoso" que deputados que ganham US$ 120 mil (cerca de R$ 671 mil) por ano
reduzam a ajuda a pessoas que vivem com cerca de US$ 17 mil (aproximadamente R$ 95 mil) por ano.
"Esta é uma questão de política social para algumas das pessoas mais frágeis e vulneráveis do país. [...] [Os aposentados] podem ter cerca de 90 anos, [estar] confinados em casa, alguns nem sequer têm acesso à Internet ou são deficientes nas suas casas, precisam de se manter aquecidos para [manter] sua saúde", acrescentou Ros Altmann, especialista em pensões e membro da Câmara Alta do Parlamento Britânico.
Por sua vez, o ministro da Saúde, Wes Streeting, afirmou que "
não está nem remotamente feliz" em votar "em algo que
tirará dinheiro" de seus eleitores.
Porém, com
ampla maioria, os trabalhistas
"têm vitória garantida na votação-chave" do projeto no dia 10 de setembro, aponta o portal.
O próprio Starmer reiterou em uma nova entrevista que a única maneira de mudar o país é fazer "coisas difíceis agora" e que o seu governo "terá de ser impopular".
A ministra sas Finanças do Reino Unido, Rachel Reeves, anunciou o plano para
limitar o subsídio aos combustíveis de inverno europeu em julho, citando a necessidade de preencher um "buraco negro" de US$ 29 bilhões (mais de R$ 162,1 bilhões) nas finanças públicas deixado pelo governo anterior, uma afirmação que os
conservadores contestam.
Após a mudança, apenas aqueles que solicitassem créditos para pensões e outros benefícios sujeitos à condição de recursos os receberiam.
Prevê-se reduzir em quase
10 milhões o número de aposentados que recebem esta ajuda para pagamento de combustível até US$ 395 dólares (R$ 2.211,53) — de US$ 11,4 milhões (cerca de R$ 63,7 milhões) para US$ 1,5 milhão (mais de R$ 8,3 milhões) —
o que significará uma poupança de cerca de US$ 1,84 bilhão (aproximadamente R$ 7,8 bilhões) em 2024.
Como resultado do anúncio de Reeves, "milhares de pensionistas correram para solicitar créditos consignados", com um
aumento nos pedidos de 115% em comparação com as cinco semanas anteriores,
detalha a apuração do The Independent.
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