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Rússia continua sendo principal alvo de hackers nos últimos 2,5 anos, aponta empresa Kaspersky
Rússia continua sendo principal alvo de hackers nos últimos 2,5 anos, aponta empresa Kaspersky
Sputnik Brasil
Os hackers continuam os ataques cibernéticos à Rússia, o país tem sido o mais atacado do mundo nos últimos dois anos e meio, disse Anna Kulashova, diretora... 09.09.2024, Sputnik Brasil
2024-09-09T05:57-0300
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"A Rússia continua sendo o país mais atacado no ciberespaço por mais de dois anos e meio", disse Kulashova. Nos primeiros oito meses de 2024, mais da metade dos russos que usam produtos da Kaspersky Lab foram atacados. Os setores financeiro e público, telecomunicações, mídia e indústria estão atraindo mais atenção dos invasores. Segundo a diretora da empresa, o problema do "hacktivismo" continua relevante, quando os invasores podem danificar as operações de uma empresa para chamar a atenção para problemas sociais ou políticos. No entanto, os objetivos mais frequentes dos ataques cibernéticos são ganho financeiro e espionagem. Ela lembrou que, no início de julho, a empresa registrou duas ondas de correspondências direcionadas a empresas nacionais contendo arquivos ou links maliciosos. Os destinatários eram cerca de mil funcionários de organizações dos setores de manufatura, finanças e energia, bem como agências governamentais. No caso de um ataque bem-sucedido, os invasores podem obter acesso remoto aos computadores das organizações, baixar arquivos e documentos confidenciais delas. Felizmente, todos os ataques foram bloqueados. Também neste verão (Hemisfério Norte), a empresa identificou uma série de ataques complexos direcionados a empresas de tecnologia da informação (TI) russas e organizações governamentais. Os invasores disfarçaram cuidadosamente sua atividade maliciosa, usando sites populares como o Dropbox. A campanha maliciosa tinha como objetivo roubar informações oficiais, observou Kulashova.
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Rússia continua sendo principal alvo de hackers nos últimos 2,5 anos, aponta empresa Kaspersky
Os hackers continuam os ataques cibernéticos à Rússia, o país tem sido o mais atacado do mundo nos últimos dois anos e meio, disse Anna Kulashova, diretora administrativa da Kaspersky Lab para a Rússia e a Comunidade dos Estados Independentes (CEI), à Sputnik.
"A Rússia continua sendo o país mais atacado no ciberespaço por mais de dois anos e meio", disse Kulashova.
Nos primeiros oito meses de 2024, mais da metade dos russos que usam produtos da Kaspersky Lab
foram atacados. Os
setores financeiro e público, telecomunicações, mídia e indústria estão atraindo mais atenção dos invasores. Segundo a diretora da empresa, o problema do "hacktivismo" continua relevante, quando os invasores podem
danificar as operações de uma empresa para chamar a atenção para problemas sociais ou políticos. No entanto, os objetivos mais frequentes dos ataques cibernéticos são ganho financeiro e espionagem.
"O comprometimento de organizações pode começar com o uso de vulnerabilidades em aplicativos disponíveis publicamente, credenciais de usuários obtidas, inclusive como resultado de ataques de força bruta [tentativa de violar uma senha ou um nome de usuário usando uma abordagem de tentativa e erro], bem como ataques por meio de pequenas empresas — contratadas por empresas maiores", explicou Kulashova.
Ela lembrou que, no início de julho, a empresa registrou duas ondas de correspondências
direcionadas a empresas nacionais contendo arquivos ou links maliciosos. Os destinatários eram cerca de mil funcionários de organizações dos setores de manufatura, finanças e energia, bem como
agências governamentais. No caso de um ataque bem-sucedido, os invasores podem obter acesso remoto aos computadores das organizações, baixar arquivos e documentos confidenciais delas. Felizmente,
todos os ataques foram bloqueados.
Também neste verão (Hemisfério Norte), a empresa identificou uma série de ataques complexos direcionados a
empresas de tecnologia da informação (TI) russas e organizações governamentais. Os
invasores disfarçaram cuidadosamente sua atividade maliciosa, usando sites populares como o Dropbox. A campanha maliciosa tinha como objetivo roubar informações oficiais, observou Kulashova.
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