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Inflação na Argentina acelera em agosto para 4,2%, e a interanual atinge 236,7%

© Sputnik / Cesar SalvucciPeso argentino vive momento de grande volatilidade em meio à crise econômica no país
Peso argentino vive momento de grande volatilidade em meio à crise econômica no país - Sputnik Brasil, 1920, 11.09.2024
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A Argentina registrou inflação de 4,2% em agosto em relação a julho, aumento de 0,2 ponto percentual em relação ao período anterior, enquanto a inflação acumulada no último ano atingiu 236,7%.
É o que informou, nesta quarta-feira (11), o Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec).

"O nível geral do Índice de Preços ao Consumidor [IPC] registrou um aumento mensal de 4,2% em agosto", afirmou a entidade estatal.

A subida de preços interrompe pela segunda vez a trajetória de queda da inflação que o governo do presidente Javier Milei tinha alcançado desde a sua tomada de posse em dezembro, quando o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve um salto mensal de 25,5%, o mais elevado dos últimos 33 anos.
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O levantamento expõe um aumento acumulado de 94,8% no setor de bens e serviços entre janeiro e agosto. Os setores mais atingidos pelo aumento em agosto foram habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis (7%), seguidos do aumento do custo da educação (6,6%).

Histórico de queda

Dados do Indec, divulgados nessa segunda-feira (9), apontam que a produção industrial interanual argentina caiu 5,4% em julho, em comparação com o mesmo mês de 2023, acumulando 14 meses consecutivos de retração desde maio de 2023.
A diminuição da produção industrial no sétimo mês do ano é mais moderada do que as reduções registradas em junho (20,2%), maio (15%), abril (16,6%) e março (21,4%). Esses números não eram registrados desde maio de 2020, quando a indústria caiu 26,2% durante a pandemia.
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A queda acumulada nos primeiros sete meses do ano é de 14,6% em relação ao mesmo período de 2023. Os dados de julho representam melhoria de 6,9% em relação ao mês anterior.
Ao todo, 13 das 16 divisões da indústria manufatureira apresentaram contrações anuais. As principais diminuições, em ordem de impacto no nível geral, foram registradas nos segmentos de madeira, papel, edição e impressão (17,2%); produtos minerais não metálicos (25,4%); indústrias metálicas básicas (10,2%) e produtos de borracha e plástico (18,9%).
O setor industrial fechou 2023 com contração de 1,8%, após ter registrado em 2022 um aumento acumulado de 4,3%, abaixo do aumento de 2021 (15,8%).
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