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Rússia promete responder adequadamente a possíveis ataques dentro do seu território, diz Kremlin

© Sputnik / Aleksei KudenkoUma das torres do Kremlin de Moscou, Rússia (foto de arquivo)
Uma das torres do Kremlin de Moscou, Rússia (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 11.09.2024
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Moscou responderá de maneira correspondente a possíveis ataques ucranianos dentro de seu território com armas norte-americanas, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.
Questionado pela imprensa sobre a possível resposta da Rússia se Washington autorizasse Kiev a usar os seus mísseis ATACMS de longo alcance para atacar dentro do território russo, Peskov garantiu que "será apropriada". Neste contexto, o porta-voz não excluiu que "essas decisões já teriam sido tomadas" pelos Estados Unidos e a mídia está atualmente divulgando uma campanha de informação "para formalizar a decisão já tomada".
Quanto às condições que poderiam provocar um cessar-fogo na área da operação militar especial russa, segundo o Kremlin, o possível apelo do presidente dos EUA, Joe Biden, "não poderia pôr fim" ao conflito ucraniano.
"Temos repetidamente sublinhado que a rejeição dos EUA à sua política de repressão de tudo o que está relacionado com a Rússia através da Ucrânia como um meio descartável poderia acabar com a maioria [dos aspectos do conflito]. A rejeição desta posição poderia efetivamente pôr fim a muitas coisas", salientou Peskov.
O presidente norte-americano Joe Biden admitiu na terça-feira (10) que a sua administração está trabalhando na possibilidade de permitir que a Ucrânia utilize armas de longo alcance dentro da Rússia.
A Rússia continua a operação militar especial desde 24 de fevereiro de 2022, cujos objetivos são proteger a população do genocídio do governo de Kiev e enfrentar os riscos de segurança nacional representados pelo avanço da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) para o Leste.
A Ucrânia é apoiada militarmente pela OTAN, o bloco militar liderado pelos Estados Unidos e composto pela maioria dos países da União Europeia (UE).
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