https://noticiabrasil.net.br/20240913/eua-nao-expressam-apoio-ao-brasil-no-conselho-da-onu-e-e-contra-expansao-do-veto-diz-embaixadora-36467877.html
EUA 'não expressam apoio ao Brasil' no Conselho da ONU e é contra expansão do veto, diz embaixadora
EUA 'não expressam apoio ao Brasil' no Conselho da ONU e é contra expansão do veto, diz embaixadora
Sputnik Brasil
Os Estados Unidos apoiam a criação de duas cadeiras permanentes no Conselho de Segurança das Nações Unidas para Estados africanos e uma cadeira a ser... 13.09.2024, Sputnik Brasil
2024-09-13T11:40-0300
2024-09-13T11:40-0300
2024-09-13T22:11-0300
panorama internacional
linda thomas-greenfield
luiz inácio lula da silva
brasil
estados unidos
sergei lavrov
onu
g4
índia
casa branca
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e6/05/10/22665662_0:0:3071:1728_1920x0_80_0_0_d013b79c6984d3dcef21df5bfd5ba601.jpg
Em um discurso nesse mesmo dia, a diplomata afirmou que a Casa Branca chancela a adesão de Índia, Alemanha e Japão ao conselho. Mas deixou claro que não existe a mesma decisão "explícita" sobre o Brasil, segundo a coluna de Jamil Chade no UOL.Os quatro países fazem parte do que é chamado de G4, grupo que defende uma expansão do Conselho e um lugar para cada um deles.A embaixadora não ofereceu uma explicação sobre o motivo pelo qual não garante o Brasil no grupo e apenas indicou que, no caso de Nova Deli, o apoio norte-americano era "forte".Sobre os países africanos e insulares, a medida ocorre no momento em que os EUA buscam reparar os laços com a África, onde muitos estão descontentes com o apoio de Washington à guerra de Israel na Faixa de Gaza, e aprofundar as relações com as nações insulares do Pacífico, importantes para combater a influência chinesa na região.No caso, caberia aos Estados africanos decidirem quais países preencheriam as duas cadeiras permanentes do conselho, disse a embaixadora. Já os pequenos Estados insulares em desenvolvimento merecem uma cadeira eleita rotativa porque oferecem "percepções críticas sobre uma série de questões internacionais de paz e segurança: incluindo, notavelmente, o impacto das mudanças climáticas".As nações em desenvolvimento há muito tempo exigem assentos permanentes no Conselho de Segurança, o órgão mais poderoso das Nações Unidas. Mas anos de negociações sobre reformas se mostraram infrutíferas e não está claro se o apoio dos EUA poderia levar à ação.Os Estados Unidos não apoiam a expansão do poder de veto para além dos cinco países que o detêm, disse Thomas-Greenfield, segundo a Reuters.Em fevereiro, durante reunião com o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, o chanceler da Rússia, Sergei Lavrov, reiterou o apoio russo ao Brasil para vaga permanente no Conselho de Segurança. Junto ao Brasil, Moscou também apoia a entrada da Índia no conselho, disse o chanceler na época.
https://noticiabrasil.net.br/20240510/china-reafirma-adesao-da-palestina-no-conselho-de-seguranca-da-onu-e-exige-que-eua-permitam-34543144.html
brasil
estados unidos
índia
alemanha
japão
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2024
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e6/05/10/22665662_90:0:2821:2048_1920x0_80_0_0_9520cba9a9def3e4dec92d13cf074215.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
linda thomas-greenfield, luiz inácio lula da silva, brasil, estados unidos, sergei lavrov, onu, g4, índia, casa branca, alemanha, japão, eua, conselho de segurança das nações unidas, américas
linda thomas-greenfield, luiz inácio lula da silva, brasil, estados unidos, sergei lavrov, onu, g4, índia, casa branca, alemanha, japão, eua, conselho de segurança das nações unidas, américas
EUA 'não expressam apoio ao Brasil' no Conselho da ONU e é contra expansão do veto, diz embaixadora
11:40 13.09.2024 (atualizado: 22:11 13.09.2024) Os Estados Unidos apoiam a criação de duas cadeiras permanentes no Conselho de Segurança das Nações Unidas para Estados africanos e uma cadeira a ser rotacionada entre pequenos Estados insulares em desenvolvimento, anunciou a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Linda Thomas-Greenfield, na quinta-feira (12).
Em um discurso nesse mesmo dia, a diplomata afirmou que a Casa Branca chancela a adesão de
Índia, Alemanha e Japão ao conselho. Mas deixou claro que não existe a mesma decisão "explícita" sobre o Brasil,
segundo a coluna de Jamil Chade no UOL.
Os quatro países fazem parte do que é chamado de G4, grupo que defende uma expansão do Conselho e um lugar para cada um deles.
"Sobre o G4, nós expressamos nosso apoio para o Japão, Alemanha e Índia. Nós não expressamos explicitamente apoio ao Brasil", afirmou Thomas-Greenfield, citada pela mídia.
A embaixadora não ofereceu uma explicação sobre o motivo pelo qual não garante o Brasil no grupo e apenas indicou que, no caso de Nova Deli, o apoio norte-americano era "forte".
Sobre os países africanos e insulares, a medida ocorre no momento em que os EUA
buscam reparar os laços com a África, onde muitos estão descontentes com o apoio de Washington à guerra de Israel na
Faixa de Gaza, e aprofundar as relações com as
nações insulares do Pacífico, importantes para combater a influência chinesa na região.
No caso, caberia aos Estados africanos decidirem quais países preencheriam as duas cadeiras permanentes do conselho, disse a embaixadora. Já os pequenos Estados insulares em desenvolvimento merecem uma cadeira eleita rotativa porque oferecem "percepções críticas sobre uma série de questões internacionais de paz e segurança: incluindo, notavelmente, o impacto das mudanças climáticas".
As nações em desenvolvimento há muito tempo exigem assentos
permanentes no Conselho de Segurança, o órgão mais poderoso das Nações Unidas. Mas anos de negociações sobre reformas se mostraram infrutíferas e não está claro se o apoio dos EUA poderia levar à ação.
Os Estados Unidos não apoiam a expansão do poder de veto para além dos cinco países que o detêm, disse Thomas-Greenfield,
segundo a Reuters.
"Nenhum dos membros permanentes quer abrir mão do poder de veto, incluindo nós", ela disse. "[...] achamos que se expandirmos esse poder de veto para todos, isso tornará o conselho mais disfuncional", afirmou.
Em fevereiro, durante reunião com o presidente brasileiro
Luiz Inácio Lula da Silva, o chanceler da Rússia,
Sergei Lavrov, reiterou
o apoio russo ao Brasil para vaga permanente no Conselho de Segurança. Junto ao Brasil, Moscou também apoia a entrada da Índia no conselho, disse o chanceler na época.
Acompanhe as notícias que a grande mídia não mostra!
Siga a Sputnik Brasil e tenha acesso a cnteúdos exclusivos no nosso canal no Telegram.
Já que a Sputnik está bloqueada em alguns países, por aqui você consegue baixar o nosso aplicativo para celular (somente para Android).