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Na Amazônia, rios atingem menores cotas em série histórica
Na Amazônia, rios atingem menores cotas em série histórica
Sputnik Brasil
Estiagem e prolongamento da seca estão baixando o nível dos afluentes do Rio Amazonas. Três dos principais afluentes da bacia do Rio atingiram marcas que estão... 15.09.2024, Sputnik Brasil
2024-09-15T01:08-0300
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Conforme os dados do SGB, os rios Solimões, Madeira e Acre estão abaixo da faixa da normalidade. Em Tabatinga (AM), o Rio Solimões registrou, na sexta (13), o menor nível histórico desde 1983: -1,79 m. Em outras partes por onde corre, a situação do Solimões também é crítica: na mesma sexta-feira, na estação de Itapéua (AM), a cota registrada foi de 2,3 m – a 3ª menor da história, atrás de 1,46 m em 2023 e de 1,3 m em 2020. Em Fonte Boa (AM) está na marca de 10,16 m, a 8ª mais baixa da história.Já o Rio Madeira, conforme os números, chegou a 60 cm em Porto Velho (RO), a menor cota da série histórica, desde 1967. Já o Rio Acre, na cidade de Rio Branco (AC), está na cota de 1,28 m, o segundo mínimo histórico, atrás da marca de 1,24 m, registrada em 2022.O Rio Negro também segue em processo de descida, segundo a SGB. Ele já chegou à cota de 16,75 m em Manaus (AM). Essa marca é 3,7 m abaixo da faixa considerada normal para o período. De acordo com André Martinelli, gerente de Hidrologia e Gestão Territorial da Superintendência Regional de Manaus do SGB (SUREG-MA), "não há projeções de melhoria a curto prazo, e a tendência é que o nível do rio continue a descer nos próximos dias", disse, se referindo ao Rio Negro. Em outros pontos na região Norte, como no Rio Tapajós, em Itaituba (PA), o nível é também o menor já observado para o período, desde 1968. No Rio do Amazonas, em Óbidos (PA), a última cota observada foi de 1,17 m – o menor nível para a data, desde 1967. "O nível da água dos rios foi afetado pela falta de chuvas durante o ano. A vegetação seca, em decorrência da falta de chuva, gera condições favoráveis para as queimadas", explica Artur Matos, coordenador nacional do Sistema de Alerta Hidrológico (SAH).
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Na Amazônia, rios atingem menores cotas em série histórica
01:08 15.09.2024 (atualizado: 08:51 15.09.2024) Estiagem e prolongamento da seca estão baixando o nível dos afluentes do Rio Amazonas. Três dos principais afluentes da bacia do Rio atingiram marcas que estão entre as menores da história, segundo o monitoramento feito pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB).
Conforme os dados do SGB, os rios Solimões, Madeira e Acre estão abaixo da faixa da normalidade. Em Tabatinga (AM), o
Rio Solimões registrou, na sexta (13), o menor nível histórico desde 1983: -1,79 m. Em outras partes por onde corre, a situação do Solimões também é crítica: na mesma sexta-feira, na estação de Itapéua (AM), a cota registrada foi de 2,3 m – a 3ª menor da história, atrás de 1,46 m em 2023 e de 1,3 m em 2020. Em Fonte Boa (AM) está na marca de 10,16 m, a 8ª
mais baixa da história.
Já o
Rio Madeira, conforme os números, chegou a 60 cm em Porto Velho (RO), a
menor cota da série histórica, desde 1967. Já o
Rio Acre, na cidade de Rio Branco (AC), está na cota de 1,28 m, o segundo mínimo histórico, atrás da marca de 1,24 m, registrada em 2022.
O Rio Negro também segue em processo de descida, segundo a SGB. Ele já chegou à cota de 16,75 m em Manaus (AM). Essa marca é 3,7 m abaixo da faixa considerada normal para o período.
De acordo com André Martinelli, gerente de Hidrologia e Gestão Territorial da Superintendência Regional de Manaus do SGB (SUREG-MA), "não há projeções de melhoria a curto prazo, e a tendência é que o nível do rio continue a descer nos próximos dias", disse, se referindo ao Rio Negro.
Em outros pontos na região Norte, como no Rio Tapajós, em Itaituba (PA), o nível é também o menor já observado para o período, desde 1968. No Rio do Amazonas, em Óbidos (PA), a última cota observada foi de 1,17 m – o menor nível para a data, desde 1967.
"O nível da água dos rios foi afetado pela falta de chuvas durante o ano. A
vegetação seca, em decorrência da falta de chuva, gera condições favoráveis para as queimadas", explica Artur Matos, coordenador nacional do Sistema de Alerta Hidrológico (SAH).
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