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Israel bloqueia mais de 80% dos alimentos destinados a Gaza, diz organização humanitária

© AP Photo / Eyad BabaMulher palestina senta em escombros após ataque aéreo israelense no campo de refugiados de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, em 18 de novembro de 2012
Mulher palestina senta em escombros após ataque aéreo israelense no campo de refugiados de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, em 18 de novembro de 2012 - Sputnik Brasil, 1920, 17.09.2024
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Um comunicado conjunto, publicado no site da organização não governamental humanitária Norwegian Refugee Council (Conselho Norueguês de Refugiados) e assinado por 14 outras ONGs, diz que Israel não permite entregar 83% dos alimentos necessários para Gaza e pede o fim da obstrução sistemática de Israel ao fornecimento de ajuda.
Segundo o relatório, a percentagem de assistência bloqueada por Israel aumentou de 34% para 83% desde 2023.

"Essa redução significa que as pessoas em Gaza passaram de uma média de duas refeições por dia para apenas uma refeição a cada dois dias", diz o documento.

Segundo ele, cerca de 50 mil crianças de entre seis meses e cinco anos sofrem de desnutrição. Metade das reservas de sangue de doadores e 65% da insulina estão em falta. Um milhão de mulheres estão agora sem os suprimentos de higiene de que precisam.
Apenas cerca de 1.500 leitos hospitalares em Gaza permanecem disponíveis, o que é, obviamente, muito pouco para dois milhões de pessoas em uma área de guerra.
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Além disso, o relatório indica que 1,87 milhão de pessoas estão precisando de abrigo, com pelo menos 60% das casas destruídas ou danificadas.
Os ativistas humanitários acusam o lado israelense de intensificar o cerco à Faixa de Gaza, tornando praticamente impossível prestar ajuda humanitária no enclave. Aproximadamente 300 funcionários de organizações humanitárias foram mortos em Gaza desde outubro do ano passado.
Assim, as agências que assinaram o documento conclamam os governos das Nações Unidas a exigirem que Israel acabe com a obstrução à ajuda humanitária.
Ademais, os grupos humanitários pedem "um cessar-fogo imediato e duradouro em Gaza", e "um embargo de armas", exigindo "o cumprimento das conclusões e recomendações da Corte Internacional de Justiça [CIJ], o fim do cerco do governo israelense a Gaza e o respeito pelo apelo da CIJ para acabar com a ocupação do território palestino".
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Guerra na Faixa de Gaza

Em 7 de outubro de 2023, Israel foi alvo de um ataque de foguetes sem precedentes a partir da Faixa de Gaza. Depois disso, combatentes do movimento palestino Hamas se infiltraram nas áreas de fronteira, abriram fogo contra militares e civis e fizeram mais de 200 reféns. De acordo com as autoridades, cerca de 1,2 mil pessoas foram mortas.
As Forças de Defesa de Israel lançaram a Operação Espadas de Ferro na Faixa de Gaza, incluindo ataques a alvos civis. Israel anunciou um bloqueio completo do enclave: o fornecimento de água, eletricidade, combustível, alimentos e medicamentos foi interrompido.
De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, mais de 41 mil pessoas foram mortas e mais de 95 mil ficaram feridas.
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A Faixa de Gaza foi efetivamente dividida nas partes Sul e Norte, e Israel está conduzindo uma operação terrestre em Rafah, que é considerada o último reduto do Hamas.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia pediu que as partes parassem com as hostilidades.
De acordo com a posição de Moscou, um acordo só é possível com base na fórmula aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU, ou seja, o estabelecimento de um Estado palestino nas fronteiras de 1967, com Jerusalém Oriental como sua capital.
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