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Pentágono diz que não vai apoiar operações ofensivas de Israel após ataques no Líbano

© AP Photo / Majdi MohammedExplosão ocorre durante operação militar israelense na cidade de Jenin, na Cisjordânia, em 5 de setembro de 2024
Explosão ocorre durante operação militar israelense na cidade de Jenin, na Cisjordânia, em 5 de setembro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 19.09.2024
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Os Estados Unidos apoiarão operações defensivas de Israel, mas não ofensivas, disse a vice-secretária de imprensa do Pentágono, Sabrina Singh, nesta quinta-feira (19). A declaração é dada em meio à escalada das tensões no Líbano após diversos ataques israelenses.
"Estamos lá na defesa de Israel, caso precisemos intervir em sua defesa. Não vamos apoiar operações ofensivas em solo, seja no norte ou em Gaza", afirmou Singh durante uma coletiva, ao ser questionada sobre se os EUA apoiariam uma ofensiva israelense no território libanês.
Desde o início da guerra de Israel na Faixa de Gaza, onde mais de 41 mil palestinos já morreram, as tensões aumentaram na fronteira do país com o Líbano. Segundo o Ministério das Relações Exteriores libanês, cerca de 100 mil pessoas foram forçadas a deixar suas casas no sul do Líbano devido aos bombardeios de Israel. O lado israelense relatou que 80 mil residentes do norte de Israel também foram evacuados.
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Após combates quase diários com o Hezbollah na região, a situação piorou nesta semana, por conta de detonações de dispositivos de comunicação, incluindo pagers e rádios, que deixaram 32 pessoas mortas e mais de 3 mil feridas.
Até o momento não se sabe o que causou a explosão simultânea. O Hezbollah e as autoridades libanesas responsabilizaram Israel pelo ocorrido. As autoridades de Tel Aviv ainda não confirmaram nem negaram sua participação.
Em julho, Israel chegou a atacar um prédio residencial no sul de Beirute, quando sete pessoas morreram, incluindo o alto comandante do movimento Hezbollah Fuad Shukr.
Na ocasião, o líder da resistência xiita, Hassan Nasrallah, afirmou que as ações de Israel "ultrapassaram todas as linhas vermelhas" e que uma resposta a tal ataque viria em breve. Tel Aviv, por sua vez, alertou que qualquer ato de agressão contra Israel poderia resultar em consequências destrutivas em grande escala para o Líbano.
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