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EUA sempre contribuíram para agravamento dos conflitos militares no mundo, diz diplomata chinês
EUA sempre contribuíram para agravamento dos conflitos militares no mundo, diz diplomata chinês
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Os Estados Unidos sempre contribuíram para a escalada dos conflitos militares no mundo, não respeitando as linhas vermelhas, disse Zhou Li, o ex-vice-chefe do... 20.09.2024, Sputnik Brasil
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Ele observou que a ONU e a comunidade internacional pediram muitas vezes que as partes envolvidas cessassem fogo e iniciassem negociações, "mas todos percebem que, seja no conflito ucraniano ou no conflito palestino-israelense, eles não apenas não diminuíram, como tendem a aumentar".Em sua opinião, as eleições norte-americanos não vão levar a uma mudança da estratégia hostil dos Estados Unidos em relação à Rússia e à China.Segundo ele, as relações EUA-China melhoraram um pouco durante os últimos dois anos, porém as ameaças, intimidações, sanções, pressões e provocações norte-americanas contra a China só se intensificaram.Entretanto, "o grau de deterioração das relações entre os EUA e a Rússia atingiu proporções sem precedentes".Tocando a questão dos acontecimentos recentes no Líbano, Li afirmou que as explosões em massa de pagers e a colocação de explosivos nas baterias dos dispositivos eletrônicos que as pessoas carregam consigo todos os dias estão levando o terrorismo a um novo nível.Um dos principais obstáculos nas relações entre os EUA e a China é a questão da independência de Taiwan e o status das ilhas no mar do Sul da China.Em ambos os casos, os EUA adotam uma posição completamente oposta à da China.Além disso, outra questão preocupante é a criação do pacto AUKUS entre a Austrália, os EUA e o Reino Unido para conter a China na região da Ásia-Pacífico.
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EUA sempre contribuíram para agravamento dos conflitos militares no mundo, diz diplomata chinês
08:59 20.09.2024 (atualizado: 11:13 20.09.2024) Os Estados Unidos sempre contribuíram para a escalada dos conflitos militares no mundo, não respeitando as linhas vermelhas, disse Zhou Li, o ex-vice-chefe do Departamento de Relações Internacionais do Comitê Central do Partido Comunista da China, na sexta-feira (20).
"Há constantes disputas políticas internacionais e conflitos militares, a crise da Ucrânia e o conflito palestino-israelense continuam, e os violentos confrontos de Israel com o Hezbollah e os grupos armados dos houthis no Iêmen também não param", disse Zhou Li, falando no 8º Fórum de Civilizações do centro analítico chinês Taihe.
Ele observou que a ONU e a
comunidade internacional pediram muitas vezes que as partes envolvidas cessassem fogo e iniciassem negociações, "mas todos percebem que, seja no conflito ucraniano ou no conflito palestino-israelense, eles não apenas não diminuíram, como
tendem a aumentar".
"Uma vez que as 'linhas vermelhas' em conflitos militares são quebradas repetidamente, obviamente não é exagero dizer que os EUA sempre foram aqueles que intensificaram todas as guerras", apontou o especialista.
Em sua opinião, as eleições norte-americanos não vão levar a uma mudança da estratégia hostil dos Estados Unidos em relação à Rússia e à China.
Segundo ele, as relações EUA-China melhoraram um pouco durante os últimos dois anos, porém as ameaças, intimidações, sanções, pressões e provocações norte-americanas contra a China só se intensificaram.
Entretanto, "o
grau de deterioração das relações entre os EUA e a Rússia atingiu proporções sem precedentes".
"Quando Donald Trump assumiu o cargo, apontou a China como o desafio geopolítico mais sério e a Rússia como a ameaça de segurança mais imediata. Quando Joe Biden chegou ao poder, a China também recebeu o 'título' adicional de concorrente estratégico mais importante. Todos os sinais indicam que a estratégia hostil adotada pela administração dos EUA em relação à China e à Rússia continua e não vai mudar significativamente após a mudança de poder", enfatizou Zhou Li.
Tocando a questão dos acontecimentos recentes no Líbano, Li afirmou que as explosões em massa de pagers e a colocação de explosivos nas baterias dos dispositivos eletrônicos que as pessoas carregam consigo todos os dias estão levando o terrorismo a um novo nível.
Um dos principais obstáculos nas relações entre os EUA e a China é a questão da
independência de Taiwan e o status das ilhas no mar do Sul da China.
Em ambos os casos, os EUA adotam uma posição completamente oposta à da China.
Além disso, outra questão preocupante é a criação do pacto AUKUS entre a Austrália, os EUA e o Reino Unido para conter a China na região da Ásia-Pacífico.
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