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EUA dizem temer guerra total no Líbano enquanto ataques israelenses colocam Hezbollah sob alerta
EUA dizem temer guerra total no Líbano enquanto ataques israelenses colocam Hezbollah sob alerta
Sputnik Brasil
Autoridades dos EUA disseram à mídia que, embora a Casa Branca esteja "extremamente preocupada" com a crescente campanha de ataques aéreos, mísseis e foguetes... 22.09.2024, Sputnik Brasil
2024-09-22T12:30-0300
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Líderes israelenses têm alertado sobre a potencial abertura de uma "frente norte" contra o Hezbollah do Líbano desde junho. Esta semana, após um ataque suspeito sem precedentes do Mossad no Líbano visando dispositivos de comunicação e outros eletrônicos domésticos, os riscos de uma nova guerra aumentaram drasticamente. O conselheiro norte-americano de Segurança Nacional Jake Sullivan disse aos repórteres no sábado (21) que havia um risco "real e agudo" de ações cada vez mais violentas de ambas as partes — desencadeados pelos ataques mortais suspeitos por parte dos israelenses a pagers e walkie-talkies no Líbano na semana passada, que pode se transformar em um conflito em grande escala, e que Washington está "trabalhando" para evitar que isso ocorra. Autoridades anônimas dos EUA disseram à Axios que a estratégia de ataques aéreos israelenses visa "pressionar" o Hezbollah em direção a um acordo diplomático, ecoando sentimentos expressos pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu na quarta-feira (18) em um vídeo enigmático de dez segundos no X sobre o retorno de israelenses para suas casas no norte do país. As autoridades dos EUA disseram que concordam com a justificativa de Tel Aviv, mas disseram que a "calibração extremamente difícil" pode desencadear uma escalada incontrolável. O líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, caracterizou as explosões de pagers dessa semana como um "ato de terrorismo" e uma "declaração de guerra", prometendo "punição justa" para seus perpetradores. O Hezbollah iniciou uma campanha de ataques de artilharia, foguetes e drones contra as fazendas Shebaa e Colinas de Golã ocupadas por Israel em outubro de 2023 em solidariedade aos palestinos em Gaza após o ataque surpresa do Hamas na fronteira sul de Israel, que desencadeou uma campanha de bombardeio em larga escala das Forças de Defesa de Israel (FDI), seguida por uma invasão terrestre. O conflito gradualmente se transformou na maior e mais sangrenta troca de bombardeios entre os militares israelenses e o Hezbollah desde a Guerra do Líbano de 2006, com centenas de milicianos, tropas israelenses, civis libaneses, civis israelenses e civis sírios mortos, e mais de 200.000 pessoas deslocadas de suas casas no sul do Líbano e do norte de Israel. Esta semana, depois que o Hezbollah lançou uma onda de ataques de foguetes e artilharia visando locais das FDI no norte de Israel em retaliação ao ataque contra os pagers, Israel respondeu com uma série de ataques aéreos contra milícias e infraestrutura civil. Na sexta-feira (20), um ataque israelense em um bairro densamente povoado de Beirute matou o comandante da Força Radwan do Hezbollah, Ibrahim Akil, e três dúzias de outras pessoas. Neste domingo (22), o Hezbollah teve como alvo a Base Aérea Ramat David de Israel, 20 quilômetros a sudeste de Haifa, usando foguetes pesados Fadi 1 e Wadi 2, provocando um incêndio na base. Também neste domingo, o Hezbollah disse em uma declaração que tinha como alvo uma instalação de produção militar da empresa Rafael no norte de Haifa. O Exército israelense ainda não comentou esses ataques.
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EUA dizem temer guerra total no Líbano enquanto ataques israelenses colocam Hezbollah sob alerta
Autoridades dos EUA disseram à mídia que, embora a Casa Branca esteja "extremamente preocupada" com a crescente campanha de ataques aéreos, mísseis e foguetes transfronteiriços que podem desencadear uma guerra total, o governo "espera" que a "pressão militar" israelense sobre o Hezbollah do Líbano possa terminar em um "acordo diplomático".
Líderes israelenses têm alertado sobre a potencial
abertura de uma "frente norte" contra o Hezbollah do Líbano desde junho. Esta semana, após um ataque suspeito sem precedentes do Mossad no Líbano visando dispositivos de comunicação e outros eletrônicos domésticos, os riscos de uma nova guerra aumentaram drasticamente.
O conselheiro norte-americano de Segurança Nacional Jake Sullivan disse aos repórteres no sábado (21) que havia um
risco "real e agudo" de ações cada vez mais violentas de ambas as partes — desencadeados pelos
ataques mortais suspeitos por parte dos israelenses a pagers e walkie-talkies no Líbano na semana passada, que pode se transformar em um
conflito em grande escala, e que Washington está "trabalhando" para evitar que isso ocorra.
Autoridades anônimas dos EUA
disseram à Axios que a estratégia de ataques aéreos israelenses visa "pressionar" o Hezbollah em direção a um acordo diplomático, ecoando sentimentos expressos pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu na quarta-feira (18) em um vídeo enigmático de dez segundos no X sobre o
retorno de israelenses para suas casas no norte do país. As autoridades dos EUA disseram que concordam com a justificativa de Tel Aviv, mas disseram que a "calibração extremamente difícil" pode desencadear uma escalada incontrolável.
"Uma das principais mensagens" das conversas recentes entre autoridades dos EUA e de Israel "foi que queremos manter um caminho aberto para uma resolução diplomática e, portanto, não queremos que os israelenses tomem medidas que fechem esse caminho", disse uma das autoridades.
O líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, caracterizou as
explosões de pagers dessa semana como um
"ato de terrorismo" e uma "declaração de guerra", prometendo "punição justa" para seus perpetradores.
Nasrallah enfatizou que a ala militar do grupo "não vai parar" seus ataques transfronteiriços, e que os deslocados israelenses "não poderão retornar" para suas casas, "até que a agressão israelense em Gaza termine".
O Hezbollah iniciou uma campanha de ataques de artilharia, foguetes e drones contra as fazendas Shebaa e Colinas de Golã ocupadas por Israel em outubro de 2023 em solidariedade aos
palestinos em Gaza após o ataque surpresa do Hamas na fronteira sul de Israel, que
desencadeou uma campanha de bombardeio em larga escala das Forças de Defesa de Israel (FDI), seguida por uma invasão terrestre.
O conflito gradualmente se transformou na maior e mais sangrenta
troca de bombardeios entre os militares israelenses e o Hezbollah desde a Guerra do Líbano de 2006, com
centenas de milicianos, tropas israelenses, civis libaneses, civis israelenses e civis sírios mortos, e mais de 200.000 pessoas deslocadas de suas casas no sul do Líbano e do norte de Israel.
Esta semana, depois que o Hezbollah lançou uma
onda de ataques de foguetes e artilharia visando locais das FDI no norte de Israel
em retaliação ao ataque contra os pagers, Israel respondeu com uma série de ataques aéreos contra milícias e infraestrutura civil.
Na sexta-feira (20), um ataque israelense em um bairro
densamente povoado de Beirute matou o comandante da Força Radwan do Hezbollah, Ibrahim Akil, e três dúzias de outras pessoas. Neste domingo (22), o Hezbollah teve como alvo a Base Aérea Ramat David de Israel, 20 quilômetros a sudeste de Haifa, usando foguetes pesados Fadi 1 e Wadi 2, provocando um incêndio na base.
Também neste domingo, o Hezbollah disse em uma declaração que tinha como alvo uma instalação de produção militar da empresa Rafael no norte de Haifa. O Exército israelense ainda não comentou esses ataques.
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