OCX é o que importa para a Ásia, o que faz do Quad uma 'miniatura anêmica', diz analista
05:34 23.09.2024 (atualizado: 09:44 23.09.2024)
© AP Photo / Mark Schiefelbein
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A mais recente cúpula Quad foi concluída nos Estados Unidos no final da semana passada, onde os Estados-membros do grupo se concentraram particularmente em expandir a cooperação mútua em segurança marítima.
"A Organização para a Cooperação de Xangai [OCX] é o que realmente importa na Ásia atualmente, incluindo Rússia, Irã, Índia, a maioria dos 'fãs', com Belarus, Afeganistão e Mongólia espiando, enquanto outras 14 nações asiáticas e africanas estão participando como observadoras. Isso faz o Quad dos Estados Unidos parecer uma miniatura anêmica", disse Jeff J. Brown à Sputnik.
Seu comentário vem logo após a recente cúpula Quad em Delaware, que consiste na Austrália, Índia, Japão e EUA, e teve como principal resultado a expansão da cooperação em logística militar.
O Japão e a Austrália são "vassalos leais dos ianques, portanto, estão totalmente a bordo" quando Washington "faz exigências", afirmou Brown, que também é editor da China Rising Radio Sinoland e cofundador e curador da Bioweapon Truth Commission.
Durante a cúpula, os quatro também discutiram as redes de acesso de rádio aberto, que Brown disse "integrar redes móveis e de rádio, tornando-as compatíveis entre plataformas".
"O verdadeiro vencedor será Washington, pois poderá acessar informações de sinal, comunicação e inteligência não descobertas do Japão, Austrália e Índia, mais do que estes últimos podem obter em troca. É assim que a 'cooperação' norte-americana funciona", observou.
Sobre a China castigar o Quad por minar a segurança regional, Brown disse que Pequim "precisa protestar por respeito internacional e nacional, porque isso faz parte do combate geopolítico".
O especialista descreveu o Quad como algo que "sempre foi um alinhamento estranho e antinatural, estilo Guerra Fria, que os EUA querem usar para manter Pequim alerta [...]. O Quad tem tudo a ver com encontrar caminhos para desafiar a China, mas depois desta cúpula, não acho que Pequim vá perder o sono", concluiu Brown.
