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Nova onda de escalada entre o Hezbollah e Israel: temos uma 3ª guerra à espreita? Analista responde
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Completando quase um ano, as tensões entre o Hezbollah e Israel entraram em fase crítica. Segundo analistas ouvidos pela Sputnik, o momento beira um clima de... 24.09.2024, Sputnik Brasil
2024-09-24T18:01-0300
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As Forças de Defesa de Israel (FDI) afirmaram que, durante a noite de 21 de setembro e nas primeiras horas do dia seguinte, cerca de 150 foguetes, mísseis e outros projéteis foram lançados contra o seu território. Milhares de israelenses se abrigaram em abrigos antiaéreos, enquanto casas foram destruídas perto da cidade de Haifa, no norte do país.Em resposta aos ataques contra dispositivos de comunicação libaneses, o Hezbollah revidou. O movimento xiita também afirmou ter atacado a base aérea israelense de Ramat David, perto de Haifa.À Sputnik, Michael Maloof, ex-analista de política de segurança do Gabinete da Secretaria de Defesa, afirmou, referindo-se à crescente hostilidade entre o Hezbollah e Israel:"O Irã terá de responder em breve porque o Hezbollah é, devo dizer, o Líbano, não apenas o Hezbollah, mas o Líbano está sendo atacado agora com mísseis. Em breve será com forças terrestres. São tropas vindo de Gaza e tanques rumando para o norte para entrar no sul do Líbano", diz o analista.Ele acrescenta que a situação está se tornando cada vez mais arriscada. Não se trata apenas de um acerto de contas. O conflito se intensifica diariamente e isso pressagia algo muito sério."Eles [o Hezbollah] ainda não lançaram seus mísseis de alta precisão, e é possível que estejam planejando fazer na área de Haifa. Entendo que Haifa tenha sido bastante atacada, mas todas as notícias foram escondidas", explica Maloof.AtritosNa segunda-feira (23), Israel lançou uma série de ataques aéreos contra alvos do Hezbollah em áreas residenciais do sul do Líbano. Milhares de famílias que fugiram dos bombardeios ficaram presas em um engarrafamento que bloqueou a principal estrada para Beirute, demorando mais de oito horas para percorrer uma viagem de menos de 80 quilômetros.De acordo com o Ministério da Saúde do Líbano, como resultado da agressão armada de 23 de setembro, o número de pessoas mortas foi de 492, entre elas mais de 90 mulheres e crianças, e o número de feridos ultrapassou 1.600.Já na manhã desta terça-feira (24), conforme ressaltou a mensagem da representante oficial do Ministério das Relações Exteriores russo, Maria Zakharova, uma família inteira de dez pessoas foi morta após outro ataque aéreo militar israelense no vale de Bekaa. Anteriormente, em 20 de setembro, a morte de mais de 50 pessoas foi o resultado da "operação de força pontual" de Israel na forma de ataque aéreo em um bairro densamente povoado em Beirute.
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Nova onda de escalada entre o Hezbollah e Israel: temos uma 3ª guerra à espreita? Analista responde
18:01 24.09.2024 (atualizado: 18:28 24.09.2024) Completando quase um ano, as tensões entre o Hezbollah e Israel entraram em fase crítica. Segundo analistas ouvidos pela Sputnik, o momento beira um clima de Terceira Guerra Mundial.
As Forças de Defesa de Israel (FDI) afirmaram que, durante a noite de 21 de setembro e nas primeiras horas do dia seguinte, cerca de 150 foguetes, mísseis e outros projéteis foram lançados contra o seu território. Milhares de israelenses se abrigaram em abrigos antiaéreos, enquanto casas foram destruídas perto da cidade de Haifa, no norte do país.
Em resposta aos
ataques contra dispositivos de comunicação libaneses, o Hezbollah revidou. O movimento xiita também afirmou ter atacado a base aérea israelense de Ramat David, perto de Haifa.
À Sputnik, Michael Maloof, ex-analista de política de segurança do Gabinete da Secretaria de Defesa, afirmou, referindo-se à crescente hostilidade entre o Hezbollah e Israel:
"O deslocamento de pessoas é um grande problema para o governo israelense. É por isso que eles decidiram agora deixar Gaza de lado e começar a expandir para o norte, porque precisam tentar reabrir essa parte norte, muitos dos quais dizem que nunca mais regressarão. Agora, o governo israelense precisa encontrar lugares e novos locais para eles. Eles têm de pagar por isso, e isso está esgotando a economia israelense."
"O Irã terá de responder em breve porque o Hezbollah é, devo dizer, o Líbano, não apenas o Hezbollah, mas o Líbano está sendo atacado agora com mísseis. Em breve será com forças terrestres. São tropas vindo de Gaza e tanques rumando para o norte para entrar no sul do Líbano", diz o analista.
Ele acrescenta que a situação está se tornando cada vez mais arriscada. Não se trata apenas de um acerto de contas. O conflito se intensifica diariamente e isso pressagia algo muito sério.
"Eles [o Hezbollah] ainda não lançaram seus mísseis de alta precisão, e é possível que estejam planejando fazer na área de Haifa. Entendo que Haifa tenha sido bastante atacada, mas todas as notícias foram escondidas", explica Maloof.
Na segunda-feira (23), Israel lançou uma série de ataques aéreos contra
alvos do Hezbollah em áreas residenciais do sul do Líbano. Milhares de famílias que fugiram dos bombardeios ficaram presas em um engarrafamento que
bloqueou a principal estrada para Beirute, demorando mais de oito horas para percorrer uma viagem de menos de 80 quilômetros.
De acordo com o Ministério da Saúde do Líbano, como resultado da
agressão armada de 23 de setembro,
o número de pessoas mortas foi de 492, entre elas mais de 90 mulheres e crianças, e o número de feridos ultrapassou 1.600.
Já na manhã desta terça-feira (24), conforme ressaltou a mensagem da representante oficial do Ministério das Relações Exteriores russo, Maria Zakharova, uma família inteira de dez pessoas foi morta após outro ataque aéreo militar israelense no vale de Bekaa.
Anteriormente, em 20 de setembro, a morte de mais de 50 pessoas foi o resultado da "operação de força pontual" de Israel na forma de ataque aéreo em um bairro densamente povoado em Beirute.
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