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Câmara dos EUA aprova lei que obriga governo a sancionar membros do Partido Comunista Chinês

© Sputnik / Anna RatkogloAbertura do 20º Congresso Nacional do Partido Comunista da China, no Grande Salão do Povo. Pequim, 16 de outubro de 2022
Abertura do 20º Congresso Nacional do Partido Comunista da China, no Grande Salão do Povo. Pequim, 16 de outubro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 25.09.2024
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A Câmara dos Representantes dos EUA, de maioria republicana, aprovou nesta quarta-feira (25) uma legislação para sancionar membros do Partido Comunista Chinês envolvidos em certas atividades, apesar das objeções da Casa Branca e da Embaixada Chinesa em Washington.
Os legisladores da Câmara aprovaram a proposta com 243 votos favoráveis e outros 174 contrários. O projeto exige que o presidente dos Estados Unidos imponha sanções a membros do Partido Comunista Chinês se eles violarem a autonomia de Hong Kong, assediarem ou intimidarem Taiwan, ou contribuírem para a opressão política grupos sociais na China.
Os legisladores também emendaram o projeto para incluir a interferência nas eleições dos EUA na lista de condutas passíveis de sanção, além de adicionarem empresas estatais chinesas envolvidas no comércio ilícito de fentanil.
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O Escritório de Gestão e Orçamento (OMB, na sigla em inglês) da Casa Branca afirmou que a administração Biden se opõe à legislação. As sanções obrigatórias do projeto provavelmente cortariam qualquer canal de comunicação entre os governos dos EUA e da China e prejudicariam os esforços da administração para construir um consenso diplomático sobre o país asiático, disse o OMB.
A legislação causaria ainda "danos irreparáveis" às relações EUA-China se fosse sancionada, informou a Embaixada Chinesa em Washington à Sputnik. Pequim condena e se opõe fortemente ao projeto, acrescentou o porta-voz da embaixada, Liu Pengyi, em um comunicado.
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