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Descobrem na Turquia sarcófago de gladiador romano de 1.800 anos (FOTOS)

© Foto / Pixabay / barskefranckGladiador romano na arena (imagem referencial)
Gladiador romano na arena (imagem referencial) - Sputnik Brasil, 1920, 25.09.2024
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Uma descoberta impactante foi feita durante escavações na antiga cidade de Ephesus, atual cidade turca de Selcuk, situada no oeste do país. Arqueólogos encontraram um sarcófago do século III d.C. que teria inicialmente pertencido a um gladiador.
Seus restos mortais não foram achados porque no século V d.C. o sarcófago foi reutilizado para enterrar 12 corpos. Graças a uma inscrição no exterior do sarcófago foi possível identificar que ele pertencia a um gladiador chamado Eufrates. Quando o ataúde de pedra foi reutilizado dois séculos após a sua morte, três cruzes foram entalhadas dentro dele. Mais cruzes foram esculpidas na tampa posteriormente, talvez nos séculos VII e VIII.

"Encontramos um túmulo e três estruturas semelhantes a túmulos, com 12 indivíduos dentro. Isso indica um enterro coletivo", disse o professor associado Sinan Mimaroglu do Departamento de História de Arte da Universidade Hatay Mustafa Kemal. Ele enfatizou a importância deste túmulo romano, que tem inscrições epigráficas primorosas e símbolos cristãos adicionados durante seu uso posterior.

© Foto / Twitter / ReproduçãoCaptura de tela das redes sociais do túmulo de um gladiador romano descoberto na antiga cidade de Ephesus, atual cidade turca de Selcuk
Captura de tela das redes sociais do túmulo de um gladiador romano descoberto na antiga cidade de Ephesus, atual cidade turca de Selcuk - Sputnik Brasil, 1920, 25.09.2024
Captura de tela das redes sociais do túmulo de um gladiador romano descoberto na antiga cidade de Ephesus, atual cidade turca de Selcuk
O especialista forneceu informações sobre a igreja associada com o túmulo. Segundo Mimaroglu, inicialmente tratava-se de uma pequena estrutura funerária, mais tarde foi convertida em uma basílica com telhado de madeira e, mais tarde, em uma igreja com cúpula durante o reinado do imperador Justiniano I, detalha The History Blog.
"Os enterros dentro da igreja provavelmente pertencem à classe alta ou clero, pois é improvável que uma pessoa comum seria enterrada de forma tão meticulosa dentro de uma igreja", explicou Mimaroglu.
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