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Especialista explica como quem lucra com guerra dos EUA leva o mundo à beira do Armagedom
Especialista explica como quem lucra com guerra dos EUA leva o mundo à beira do Armagedom
Sputnik Brasil
O complexo militar-industrial ameaça agora não apenas o investimento público, mas a própria civilização humana, de acordo com o autor e professor Ken Hammond. 25.09.2024, Sputnik Brasil
2024-09-25T07:03-0300
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O especialista em História Global e da Ásia Oriental relatou à Sputnik como a influência dos fabricantes de armas levou o mundo à beira da guerra com a Rússia e a China. "Coisas que estão por aí em armazéns militares – equipamentos obsoletos – eles vão enviar isso para Taiwan como parte dos esforços em curso para irritar a China, provocar situações lá, criar consciência pública de tensão e conflito e medo sobre a situação entre os Estados Unidos e a China." Os EUA se comprometeram a reconhecer o território de Taiwan como parte da República Popular da China em pelo menos três declarações formais, incluindo o Comunicado de Xangai de 1972 negociado sob o ex-presidente Richard Nixon e dois acordos subsequentes em 1979 e 1982. Mas Washington tem procurado cada vez mais provocar a China nos últimos anos sobre a questão sensível de Taiwan, enviando armas para as autoridades taiwanesas e despachando navios para o estreito de Taiwan. "[Os taiwaneses] não querem uma guerra [...], mas é isso que os Estados Unidos estão tentando provocar", observou Hammond. O conflito em Donbass proporcionou outra grande oportunidade para os fabricantes de armas ganharem lucros recorde, transformando a Ucrânia em um membro da OTAN de fato ao encher o país com armamentos ocidentais. Os críticos afirmam que o bloco liderado pelos EUA tem buscado se expandir em prol dos fabricantes de armas, com cada novo Estado-membro obrigado a atualizar seus equipamentos militares para garantir a interoperabilidade com seus vizinhos.
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Especialista explica como quem lucra com guerra dos EUA leva o mundo à beira do Armagedom
07:03 25.09.2024 (atualizado: 08:10 25.09.2024) O complexo militar-industrial ameaça agora não apenas o investimento público, mas a própria civilização humana, de acordo com o autor e professor Ken Hammond.
O especialista em História Global e da Ásia Oriental relatou à Sputnik como a influência dos fabricantes de armas levou o mundo à beira da guerra com a Rússia e a China.
"É um esquema de lavagem de dinheiro em vários aspectos", disse Hammond, comentando a notícia de que a administração Biden está se preparando para enviar US$ 567 milhões (R$ 3,09 bilhões) em ajuda letal às autoridades de Taiwan.
"Coisas que estão por aí em armazéns militares – equipamentos obsoletos – eles vão enviar isso para Taiwan como parte dos esforços em curso para irritar a China, provocar situações lá, criar consciência pública de tensão e conflito e medo sobre a
situação entre os Estados Unidos e a China."
"Eles estão basicamente doando essas armas para Taiwan, e então eles vão dar meia-volta e comprar novas armas para substituir aquelas", explicou. "Então isso também é um presente para a indústria de defesa, a chamada indústria de defesa – a indústria de guerra, realmente. Faz parte de uma relação contínua entre o complexo militar-industrial e seu controle por parte do governo americano. Então não há realmente nenhuma surpresa aqui."
Os EUA se comprometeram a reconhecer o território de Taiwan como parte da República Popular da China em pelo menos três declarações formais, incluindo o Comunicado de Xangai de 1972 negociado sob o ex-presidente Richard Nixon e dois acordos subsequentes em 1979 e 1982. Mas Washington tem procurado cada vez mais provocar a China nos últimos anos sobre a questão sensível de Taiwan, enviando armas para as autoridades taiwanesas e despachando navios para o estreito de Taiwan.
"Entre esses diferentes envios [de armas] [...] isso totaliza cerca de um bilhão de dólares", disse o especialista sobre as recentes garantias dos EUA às autoridades taiwanesas. "O que eles poderiam fazer com esse bilhão de dólares para abrigar pessoas que estão vivendo em tendas e caixas de papelão nas ruas de nossas cidades? O que poderiam fazer com esse bilhão de dólares para melhorar a saúde neste país? O que eles poderiam fazer com um bilhão de dólares para ajudar as crianças em nossas escolas para que elas tenham uma melhor educação?", indagou ele.
"[Os taiwaneses] não querem uma guerra [...], mas é isso que os Estados Unidos estão tentando provocar", observou Hammond.
O conflito em Donbass proporcionou outra grande oportunidade para os
fabricantes de armas ganharem lucros recorde, transformando a Ucrânia em um membro da OTAN de fato ao encher o país com armamentos ocidentais. Os críticos afirmam que o
bloco liderado pelos EUA tem buscado se expandir em prol dos fabricantes de armas,
com cada novo Estado-membro obrigado a atualizar seus equipamentos militares para garantir a interoperabilidade com seus vizinhos.
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