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Rússia diz que mudanças em política nuclear são 'sinal para Ocidente' e comenta exercícios da OTAN
Rússia diz que mudanças em política nuclear são 'sinal para Ocidente' e comenta exercícios da OTAN
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O Kremlin afirmou que as mudanças na doutrina de armas nucleares da Rússia delineadas pelo presidente Vladimir Putin devem ser consideradas "um sinal para os... 27.09.2024, Sputnik Brasil
2024-09-27T12:07-0300
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Putin afirmou na quarta-feira (27) que a Rússia poderia usar armas nucleares se fosse atingida por mísseis convencionais, e que Moscou consideraria qualquer ataque apoiado por uma potência nuclear um ataque conjunto.O porta-voz presidencial Dmitry Peskov disse que ajustes em um documento chamado "Os Fundamentos da Política de Estado na Esfera da Dissuasão Nuclear" foram formulados. Questionado por repórteres se as mudanças eram um sinal para o Ocidente, Peskov disse: "Isso deve ser considerado um sinal definitivo."O mundo, continuou, foi testemunha de um "confronto sem pecedentes" que, segundo o porta-voz, foi provocado pelo "envolvimento direto de países ocidentais, incluindo potências nucleares" no conflito da Ucrânia.Peskov acrescentou que a decisão sobre publicar ou não os documentos nucleares seria tomada posteriormente.Nesta sexta-feira (27), o conselheiro do Kremlin para assuntos navais, Nikolai Patrushev, disse que os países da OTAN, tentando manter seu domínio global, estão modernizando sua infraestrutura militar e desenvolvendo cenários para combater a Rússia.De acordo com Patrushev, "os países da OTAN realizam regularmente exercícios militares, durante os quais são elaborados cenários para repelir um suposto ataque russo aos Países Bálticos".A decisão de mudar a doutrina nuclear oficial da Rússia é a resposta do Kremlin às deliberações nos Estados Unidos e no Reino Unido sobre dar ou não permissão à Ucrânia para disparar mísseis ocidentais convencionais contra Moscou.
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Rússia diz que mudanças em política nuclear são 'sinal para Ocidente' e comenta exercícios da OTAN
12:07 27.09.2024 (atualizado: 12:12 27.09.2024) O Kremlin afirmou que as mudanças na doutrina de armas nucleares da Rússia delineadas pelo presidente Vladimir Putin devem ser consideradas "um sinal para os países ocidentais de que haverá consequências se eles participarem de ataques à Rússia".
Putin
afirmou na quarta-feira (27) que a Rússia poderia usar armas nucleares se fosse atingida por mísseis convencionais, e que Moscou consideraria qualquer ataque apoiado por uma potência nuclear um ataque conjunto.
O porta-voz presidencial Dmitry Peskov disse que ajustes em um documento chamado "Os Fundamentos da Política de Estado na Esfera da Dissuasão Nuclear" foram formulados. Questionado por repórteres se as mudanças eram um sinal para o Ocidente, Peskov disse: "Isso deve ser considerado um sinal definitivo."
"Este é um sinal que alerta esses países sobre as consequências caso participem de um ataque ao nosso país por vários meios, e não necessariamente nucleares", disse Peskov.
O mundo, continuou, foi testemunha de um "
confronto sem pecedentes" que, segundo o porta-voz, foi provocado pelo "envolvimento direto de países ocidentais, incluindo potências nucleares"
no conflito da Ucrânia.
Peskov acrescentou que a decisão sobre publicar ou não os documentos nucleares seria tomada posteriormente.
Nesta sexta-feira (27), o conselheiro do Kremlin para assuntos navais, Nikolai Patrushev, disse que os países da OTAN, tentando manter seu domínio global, estão modernizando sua infraestrutura militar e desenvolvendo cenários para combater a Rússia.
"A prossecução de uma política externa e interna independente da Rússia provoca oposição dos Estados Unidos e dos seus aliados no bloco da OTAN, que procuram manter o seu domínio no mundo, incluindo os oceanos", disse o conselheiro em uma reunião realizada na região de Kaliningrado.
De acordo com Patrushev, "
os países da OTAN realizam regularmente exercícios militares, durante os quais são elaborados cenários para repelir um suposto ataque russo aos Países Bálticos".
A decisão de
mudar a doutrina nuclear oficial da Rússia é a resposta do Kremlin às deliberações nos
Estados Unidos e no Reino Unido sobre dar ou não permissão à Ucrânia para disparar mísseis ocidentais convencionais contra Moscou.
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