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ONU: rebeldes no Congo geram US$ 300 mil por mês com mineração ilegal
ONU: rebeldes no Congo geram US$ 300 mil por mês com mineração ilegal
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Rebeldes no leste da República Democrática do Congo (RDC) consolidaram o controle sobre a região de mineração de coltan de Rubaya, impondo um imposto sobre a... 30.09.2024, Sputnik Brasil
2024-09-30T20:18-0300
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O Movimento 23 de Março (M23), uma organização liderada por tutsis e supostamente apoiada por Ruanda, tomou a área, que produz minerais usados em smartphones e computadores, após intensos combates em abril.Bintou Keita, chefe da missão da ONU no Congo, informou ao Conselho de Segurança que o comércio de minerais na área de Rubaya representa mais de 15% da oferta global de tântalo.O Congo é o maior produtor de tântalo do mundo, considerado um mineral crítico pelos Estados Unidos e pela União Europeia.Keita afirmou que, à medida que os lucros da mineração aumentaram, os grupos armados se tornaram empreendedores militarizados, tornando-se mais fortes tanto militar quanto financeiramente.Segundo ela, os recursos naturais contrabandeados para fora do país estão fortalecendo grupos armados, sustentando a exploração de populações civis e escravidão, principalmente no leste do Congo, onde os recursos estão concentrados.A RDC é palco de extrema violência desde a década de 1990, com conflitos e guerras regionais. Em 2021, rebeldes do M23 retomaram áreas para deter o controle do comércio ilícito de estanho e ouro, bem como de coltan e tântalo, amplamente utilizados em telefones celulares e computadores.Nos últimos dois anos, os conflitos já causaram a morte de milhares de pessoas e deixaram mais de 1 milhão de deslocados. A violência sexual também já deixou cerca de 61 mil vítimas, principalmente mulheres e crianças, segundo a funcionária da ONU: "Uma vítima a cada 24 minutos", destacou ela.Em abril, o governo da República Democrática do Congo acusou a Apple de explorar ilegalmente minerais do leste do país.A RDC, as Nações Unidas e os países ocidentais acusam Ruanda de apoiar grupos rebeldes, incluindo o M23, em uma tentativa de controlar os vastos recursos minerais da região, uma alegação que Kigali nega.
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ONU: rebeldes no Congo geram US$ 300 mil por mês com mineração ilegal
20:18 30.09.2024 (atualizado: 16:35 01.10.2024) Rebeldes no leste da República Democrática do Congo (RDC) consolidaram o controle sobre a região de mineração de coltan de Rubaya, impondo um imposto sobre a produção estimado em gerar cerca de US$ 300 mil (em torno de R$ 1,6 milhão) em receita mensal, informou o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta segunda-feira (30).
O
Movimento 23 de Março (M23), uma
organização liderada por tutsis e supostamente apoiada por Ruanda, tomou a área, que produz
minerais usados em smartphones e computadores, após intensos combates em abril.
Bintou Keita, chefe da missão da ONU no Congo,
informou ao Conselho de Segurança que o comércio de minerais na área de Rubaya representa mais de 15% da oferta global de tântalo.
O Congo é o maior produtor de tântalo do mundo, considerado um mineral crítico pelos Estados Unidos e pela União Europeia.
Keita afirmou que, à medida que os lucros da mineração aumentaram, os grupos armados se tornaram empreendedores militarizados, tornando-se mais fortes tanto militar quanto financeiramente.
"Isso gera uma receita estimada de US$ 300 mil [R$ 1,6 bilhão] por mês para o grupo armado", disse Keita. "Isso é profundamente preocupante e precisa ser interrompido."
Segundo ela, os recursos naturais contrabandeados para fora do país estão fortalecendo grupos armados, sustentando a exploração de populações civis e escravidão, principalmente no leste do Congo, onde os recursos estão concentrados.
A RDC é palco de extrema violência desde a década de 1990, com conflitos e guerras regionais. Em 2021, rebeldes do M23 retomaram áreas para deter o controle do comércio ilícito de estanho e ouro, bem como de coltan e tântalo, amplamente utilizados em telefones celulares e computadores.
Nos últimos dois anos, os conflitos já causaram a morte de milhares de pessoas e deixaram mais de 1 milhão de deslocados. A violência sexual também já deixou cerca de 61 mil vítimas, principalmente mulheres e crianças, segundo a funcionária da ONU: "Uma vítima a cada 24 minutos", destacou ela.
A RDC, as Nações Unidas e os países ocidentais
acusam Ruanda de apoiar grupos rebeldes,
incluindo o M23, em uma tentativa de
controlar os vastos recursos minerais da região,
uma alegação que Kigali nega.
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