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Política da França está 'completamente alinhada com os EUA', aponta analista

© AP Photo / Susan WalshO presidente francês Emmanuel Macron sussurra para o presidente dos EUA, Joe Biden, após o jantar na Cúpula do G7 em Elmau, Alemanha, 26 de junho de 2022
O presidente francês Emmanuel Macron sussurra para o presidente dos EUA, Joe Biden, após o jantar na Cúpula do G7 em Elmau, Alemanha, 26 de junho de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 03.10.2024
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O coronel aposentado do Exército francês, Alain Corvez, disse à Sputnik que a ajuda de Paris a Israel contra o Irã, ao mesmo tempo, em que apoia o Líbano, é uma situação "terrível", pois não há "diplomacia normal" na França.
O presidente francês Emmanuel Macron pediu anteriormente que Israel parasse sua operação militar no Líbano, reafirmando o compromisso da França com a Força Interina das Nações Unidas neste país do Oriente Médio.

"Nós [França] perdemos nossa soberania. Não decidimos. As decisões não são tomadas em Paris. São decisões que foram elaboradas em Bruxelas e Bruxelas é a ponte para Washington. Adotamos todo o pensamento estratégico dos EUA", disse Corvez, consultor de estratégia internacional e relações internacionais dos ministérios da Defesa e do Interior da França.

A França não segue uma política soberana, se concentrando em apoiar a política dos EUA e de Israel, acrescentou o especialista. De acordo com Corvez, a política da França está "agora completamente alinhada com a política norte-americana".

"Temos que recuperar nossa soberania de decisões. [...] é uma pena. Cada vez que [o presidente francês Emmanuel] Macron vai a Beirute, ao Líbano, ele é o enviado de Washington. Ele não é oficialmente o enviado, mas os partidos políticos libaneses sabem que ele está indo para apoiar a política de Israel e Washington", concluiu o especialista.

O Ministério das Relações Exteriores francês disse anteriormente que Paris condena o ataque de mísseis do Irã a Israel e que a França usou "seus meios militares no Oriente Médio para combater a ameaça iraniana". Isso ocorreu quando Macron expressou o desejo de que a soberania e a integridade territorial do Líbano fossem restauradas em estrita conformidade com a Resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU.
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