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Macron defende suspensão do fornecimento de armas a Israel para cessar combates em Gaza

© AP Photo / Hussein MallaChamas se formam após ataque aéreo israelense nos subúrbios ao sul de Beirute. Líbano, 28 de setembro de 2024
Chamas se formam após ataque aéreo israelense nos subúrbios ao sul de Beirute. Líbano, 28 de setembro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 05.10.2024
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O presidente francês, Emmanuel Macron, pediu, neste sábado (5), a suspensão do fluxo de armas para Israel com o objetivo de acabar com as hostilidades na Faixa de Gaza. Nas últimas semanas, Tel Aviv intensificou as operações militares no Líbano e gerou preocupação na comunidade internacional por conta do temor de uma guerra total.
"Acredito que a prioridade hoje é voltarmos a uma solução política, que deixemos de enviar armas para os combates em Gaza", disse o mandatário em declarações à emissora France Inter, destacando que Paris não envia material bélico a Israel.
Sobre a atual situação no Líbano, Macron enfatizou que "o povo libanês não pode ser sacrificado e o Líbano não pode se tornar uma nova Gaza".
O Oriente Médio está em ebulição com as hostilidades entre Israel e o Hezbollah, além dos contínuos bombardeios no território libanês que, desde meados de setembro, resultaram em quase duas mil mortes e deixaram milhares de feridos e deslocados, segundo dados oficiais libaneses.
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As tropas de Israel também bombardeiam áreas da Síria e trocam mísseis com os houthis que controlam o noroeste do Iêmen. Tel Aviv também está há meses envolvido em uma guerra com o movimento palestino Hamas, que governa a Faixa de Gaza, onde os ataques israelenses já provocaram quase 42 mil mortes.
Na noite de 1º de outubro, o Irã lançou dezenas de mísseis contra o território de Israel, que, segundo os meios iranianos, atingiram vários alvos militares e de segurança. De acordo com o presidente iraniano, Masud Pezeshkian, o ataque foi uma resposta legítima às ações israelenses "em prol da paz e da segurança do Irã e da região".
Por sua vez, o chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel (FDI), Herzi Halevi, declarou que Israel se reserva o direito de responder ao ataque do Irã. Neste sábado, as FDI disseram que mísseis iranianos atingiram duas bases aéreas em Israel, mas os aviões e suas capacidades não teriam sofrido danos.
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