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Rússia: Ocidente 'moralista' manteve silêncio sobre o que acontecia nas festas do rapper P. Diddy

© Sputnik / Sergei BobylevMaria Zakharova, representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, fala na cerimônia de abertura do Festival de Novas Mídias no novo campus da Escola de Administração de Senezh.
Maria Zakharova, representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, fala na cerimônia de abertura do Festival de Novas Mídias no novo campus da Escola de Administração de Senezh. - Sputnik Brasil, 1920, 09.10.2024
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Figuras públicas ocidentais e jornalistas mantiveram deliberadamente o silêncio sobre o que acontecia nos eventos do rapper norte-americano P. Diddy, que é acusado de abuso sexual, organização de atividades criminosas e prostituição, declarou Maria Zakharova, a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia.
Anteriormente, o jornal Los Angeles Times já havia divulgado, com referência ao advogado do cantor, que mais de 100 pessoas planejam processar o rapper americano Sean Combs, mais conhecido como P. Diddy, acusando-o de agressão sexual. Em setembro, um tribunal de Nova York acusou o músico de tráfico para exploração sexual, organização de atividades criminosas e organização de prostituição, atualmente Combs está sob custódia.

"Isso tudo tem ocorrido durante décadas nos pontos centrais e cidades dos EUA. Todos sabiam disso, todos na festança sabiam disso, não apenas Hollywood, todas as figuras públicas, todos os jornalistas, e, além disso, é uma situação única quando todos falavam sobre isso e todos ficaram em silêncio sobre o que realmente estava acontecendo", disse Zakharova à Sputnik.

Ela acrescentou que as elites norte-americanas, incluindo as de Hollywood, se tornaram uma rede que promove esse modo de vida e ação.
Materiais comprometedores sobre as festanças do rapper e produtor P. Diddy eram coletados para pressionar as pessoas para promover o tema da Ucrânia, acrescentou Zakharova.

"Há uma lista de milhares de pessoas que são dependentes de alguma forma dessas coisas, contra as quais há este material prejudicial, que é usado para fazer avançar o material sobre a Ucrânia, para fazer passar o material sobre a Venezuela, para fazer mover o material sobre Belarus, e assim por diante", explicou Zakharova.

Maria Zakharova participa da discussão sobre paridade Olhando para um Mundo em Mudança no âmbito do Fórum das Mulheres da Eurásia, em São Petersburgo. Moscou, 19 de setembro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 07.10.2024
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Washington, que tem se posicionado como o "moralizador" a nível internacional sobre o destino das crianças que foram vítimas do caso do rapper norte-americano P.Diddy, em vez de se preocupar com o destino das crianças ucranianas, apoiando as decisões da Corte Penal Internacional (CPI, cuja jurisdição não é reconhecida por países, incluindo a Rússia, em que reside mais da metade da população do planeta), salientou Zakharova.

"Eles [EUA] são os primeiros moralistas nas plataformas internacionais. Eles dão sermões a todos. […] Nos últimos anos eles têm se focado no tema não apenas da Ucrânia, mas das crianças ucranianas, supostamente demonstrando afeição por elas", disse a representante oficial da chancelaria russa.

A diplomata acrescentou que Washington saúda as decisões da CPI, cuja jurisdição não é reconhecida pela Rússia, para investigar os alegados "crimes" da Rússia contra essas crianças.

"Tenho uma pergunta: se os EUA e todo o seu aparato estatal estão tão preocupados com o destino das crianças ucranianas, talvez em algum momento eles deveriam pensar sobre o que acontece com seus próprios filhos, filhos específicos e conhecidos [...]. Talvez, a própria CPI poderia processar a si mesma?", enfatizou Zakharova.

Ela observou que os EUA estão preocupados com seja o que for, menos com as crianças que foram vítimas durante décadas em seu próprio país.
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