Coleção de 1.500 anos na Alemanha mostra interação entre romanos e povos germânicos (FOTOS)
12:41 10.10.2024 (atualizado: 13:12 10.10.2024)
© Foto / Escritório Estatal da Baviera para Preservação de MonumentosArtefatos encontrados em Pforring, Baviera.
© Foto / Escritório Estatal da Baviera para Preservação de Monumentos
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Em 2016, arqueólogos encontraram artefatos que pertenciam a uma mulher que viveu há 1.500 anos em uma zona fronteiriça do Império Romano, mas só uma análise recém-realizada revelou o que o tesouro representa exatamente, levando a uma conclusão inesperada.
O artefato é um pingente de cinto que a mulher do século V carregava na coxa esquerda. Ele inclui:
duas chaves de bronze;
um estojo de agulha de osso;
vários anéis de bronze;
três moedas romanas perfuradas;
um disco decorativo com uma incrustação de vidro;
a concha de um caracol marinho;
um pingente de noz adornado com faixas de bronze.
© Foto / Escritório Estatal da Baviera para Preservação de MonumentosArtefatos encontrados em Pforring, Baviera.
Artefatos encontrados em Pforring, Baviera.
© Foto / Escritório Estatal da Baviera para Preservação de Monumentos
O que torna o achado interessante é que foi encontrado na zona da linha defensiva fronteiriça do Império Romano chamada de Limes Danubiano, no território da moderna região alemã da Baviera.
"A região, ocupada por colonos romanos e populações locais, era estratégica na proteção contra incursões de tribos germânicas", informa a revista Archaeology News.
© Foto / Escritório Estatal da Baviera para Preservação de MonumentosArtefatos encontrados em Pforring, Baviera.
Artefatos encontrados em Pforring, Baviera.
© Foto / Escritório Estatal da Baviera para Preservação de Monumentos
O conteúdo da coleção permite aos arqueólogos acreditar que o pingente de cinto, na verdade, não era somente um acessório de moda daquela época, mas provavelmente tinha um significado espiritual e simbólico importante.
Assim, a descoberta reflete a influência romana na região e no ambiente cultural da falecida, revela a vida pessoal dela e seu estatuto, "bem como as práticas culturais e simbólicas mais amplas do Império Romano durante seus anos de declínio ao longo da fronteira do Danúbio".