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Governo brasileiro dá 3 dias à Enel para resolver apagão em São Paulo

© Foto / Rovena Rosa / Agência BrasilEstabelecimento sem fornecimento de energia elétrica. A região central de São Paulo sofreu um apagão nos últimos dias
Estabelecimento sem fornecimento de energia elétrica. A região central de São Paulo sofreu um apagão nos últimos dias - Sputnik Brasil, 1920, 14.10.2024
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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, deu nesta segunda-feira (14) um prazo de três dias para que a companhia italiana Enel resolva o apagão na cidade de São Paulo, onde mais de meio milhão de pessoas ainda segue sem energia após uma tempestade ocorrida na última sexta-feira (11).
Em entrevista à imprensa, o ministro qualificou como "erro grave" o fato de a concessionária de energia não ter dado prazo para o restabelecimento integral do serviço:

"Nos próximos três dias é preciso repor a maior parte da energia do povo paulista", alertou Silveira.

Governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, durante coletiva de imprensa em escola estadual alvo de ataque. São Paulo, 23 de novembro de 2023  - Sputnik Brasil, 1920, 12.10.2024
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Com cidades sob apagão, governador de SP cobra medida da Aneel contra concessionária de luz
Em nota, a empresa afirmou que cumprirá o prazo estabelecido pelo governo e que a equipe foi ampliada, além do reforço de outros grupos de distribuição, como a Light e a Neoenergia, e reforço no processo de religamento.
De acordo com o último balanço divulgado pela própria Enel, pelo menos 537 mil imóveis ainda estavam sem luz em São Paulo e outras cidades de sua Região Metropolitana.
Pelo menos metade dos cortes de energia aconteceram devido à queda de árvores nas linhas de energia. A poda, por sua vez, é da responsabilidade do poder municipal, e não da Enel.
Já Wadih Damous, da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), declarou mais cedo que a Enel é reincidente e descumpriu medidas que a agência reguladora, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), havia solicitado desde a primeira crise de energia em novembro passado, quando um apagão durou quase uma semana por conta de fortes chuvas.

"Eventos climáticos não podem servir de justificativa para o que está ocorrendo, como essa demora no restabelecimento do fornecimento de energia", disse ele ao acrescentar que a Enel demitiu funcionários e terceirizou a prestação de serviços.

O secretário também informou que a Prefeitura de São Paulo será notificada para explicar se há poda de árvores na cidade.
A Aneel informou já ter multado a Aneel em R$ 320 milhões, sendo R$ 165 milhões por falhas no atendimento a ocorrências emergenciais em novembro de 2023.
O apagão ocorre em plena campanha eleitoral à Prefeitura de São Paulo, antes do segundo turno de 27 de outubro, que colocará o candidato de esquerda, Guilherme Boulos contra o atual prefeito Ricardo Nunes.
O governo federal informou ainda que foi aberta uma auditoria "completa" para verificar o processo de fiscalização exercido pela Aneel.
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