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Não se pode ganhar com o plano de Zelensky, só se pode perder, diz premiê húngaro

© SputnikO primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, chega para participar da reunião inaugural da Comunidade Política Europeia (CPE) no Castelo de Praga, em Praga, República Tcheca, 6 de outubro de 2022
O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, chega para participar da reunião inaugural da Comunidade Política Europeia (CPE) no Castelo de Praga, em Praga, República Tcheca, 6 de outubro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 18.10.2024
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O chamado "plano de vitória" do atual líder ucraniano Vladimir Zelensky é, na verdade, um "plano de derrota", com ele não é possível vencer, apenas perder, e Budapeste não o apoia, declarou o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán.
Anteriormente, Orbán disse que o plano de Zelensky "nos faz estremecer" e que a União Europeia (UE), da qual a Hungria faz parte, precisa mudar sua estratégia e promover uma solução pacífica para o conflito na Ucrânia.
Seu diretor político, Balazs Orbán, disse que a Hungria não apoia o "plano de vitória" de Zelensky porque pode facilmente conduzir a uma Terceira Guerra Mundial.

"O que até então existia como um plano acabou se tornando um plano para a derrota. Agora eles querem transformá-lo em um plano de vitória. Eu disse ontem que não estamos envolvidos nisso, não é nosso plano de vitória e, em nossa opinião [...] com esse plano de vitória não se pode vencer, só se pode perder", disse o primeiro-ministro à rádio Kossuth.

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Comentando a declaração de recém-eleito secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Mark Rutte, de que a estratégia da aliança é fornecer armas à Ucrânia para que continue lutando e comece a negociar com a Rússia a partir de uma posição de força, Orbán disse:
"É uma boa ideia negociar a partir de uma posição de força, o único problema é que são fracos."
O primeiro-ministro húngaro acrescentou que uma boa ideia seria parar de combater e concluir a paz.
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Orbán também tocou na questão da possível criação de armas nucleares pela Ucrânia, tema sobre o qual Zelensky falou na recente cúpula de líderes da UE.
O primeiro-ministro húngaro afirmou que, durante as conversas com Zelensky na cúpula da UE, ele não ficou com a impressão de que a Ucrânia queira construir armas nucleares.
“Eu vi reportagens na imprensa. Pelo que ouvi pessoalmente do presidente Zelensky durante a conversa, não ouvi isso. [...] Não me pareceu, durante as conversas, que os ucranianos estejam pensando seriamente em se tornar uma potência nuclear, algo que é difícil de imaginar”, disse premiê.
Orbán acrescentou que o fato de "um plano que possivelmente não existe" estar criando pânico na Europa mostra a gravidade da situação.
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Do que trata o plano de Zelensky?

Recentemente, Zelensky apresentou um plano para resolver o conflito na Ucrânia. O documento inclui cinco pontos e três anexos secretos.
O primeiro ponto é a Ucrânia ser convidada a aderir à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) o que, de fato, foi uma das razões da operação militar especial russa.
O segundo é a Ucrânia ser autorizada a usar armas de longo alcance ocidentais contra territórios russos longe da zona de conflito. O presidente da Rússia Vladimir Putin disse que isso significaria o envolvimento direto dos países ocidentais no conflito, já que esses golpes não podem ser realizados sem participação dos militares da OTAN.
O terceiro é a implantação de um pacote abrangente não nuclear de dissuasão da Rússia em solo ucraniano.
De acordo com esse plano, o conflito deve terminar no máximo em 2025.
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A representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, comentando a iniciativa de Zelensky, disse que não se trata de um plano, mas de um conjunto de slogans incoerentes.
De acordo com ela, esse plano apenas empurra a OTAN para um conflito direto com a Rússia.
Por sua vez, o porta-voz da presidência russa, Dmitry Peskov, afirmou que um verdadeiro plano de paz para Kiev seria perceber a futilidade da política que estão seguindo.
Ele acredita que o novo "plano de paz" de Zelensky pode, na verdade, ser a mesma coisa que o plano dos EUA de "lutar contra a Rússia até o último ucraniano".
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