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Turquia reconhece direito do Irã de agir em legítima defesa no conflito com Israel, diz chanceler

© AP Photo / Bilal HusseinHakan Fidan, ministro das Relações Exteriores da Turquia, fala a jornalistas durante conferência de imprensa em Beirute. Líbano, 17 de outubro de 2023
Hakan Fidan, ministro das Relações Exteriores da Turquia, fala a jornalistas durante conferência de imprensa em Beirute. Líbano, 17 de outubro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 18.10.2024
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O ministro das Relações Exteriores da Turquia, Hakan Fidan, sinalizou que uma guerra entre Israel e o Irã é "altamente provável", acrescentando que Teerã tem o direito de se defender.
O chanceler também disse que Ancara está colocando todos os seus esforços diplomáticos para evitar uma escalada na região.

"Deve ser considerada de probabilidade elevada [a guerra]. Penso que a coisa mais apropriada para os Estados regionais seria avaliá-la como de probabilidade elevada, porque precisamos estar preparados para isso. De forma alguma apoiamos qualquer conflito com o Irã ou o início de uma guerra. Somos completamente contra isso, mas, por outro lado, se o Irã agir em legítima defesa, claro que tem o direito", disse Fidan em uma entrevista à rede Haber na quinta-feira (17).

Nesta sexta-feira (18), a presidência da Turquia, através de um comunicado, afirmou que a Organização das Nações Unidas (ONU) deveria introduzir um embargo ao fornecimento de armas a Israel.

"O presidente [Recep Tayyip] Erdogan disse que Israel está buscando provocações para espalhar conflitos na região, o que, a cada dia sem um cessar-fogo, traz uma guerra regional mais para perto. Segundo ele, um embargo de armas da ONU a Israel será um passo efetivo para acabar com a agressão israelense, e a Turquia continuará a expressar essa posição em todas as plataformas", informou o gabinete do líder turco.

Na quinta-feira (17), o governo israelense confirmou a morte de Yahya Sinwar, líder do Hamas, após um confronto armado em Rafah, na Palestina. Apesar da morte do líder — a segunda no movimento, depois de Ismail Haniya —, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu que a guerra na Faixa de Gaza "não acabou" e que Israel "operaria em Gaza nos próximos anos".
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