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Irã nega interferência nos assuntos do Líbano após repreensão de Beirute

© AFP 2023 / ATTA KENAREBandeira do Irã, 12 de abril de 2021
Bandeira do Irã, 12 de abril de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 21.10.2024
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O Irã negou interferir nos assuntos libaneses depois que comentários de uma alta autoridade iraniana provocaram uma reação política em Beirute, em uma rara divergência entre os dois países.
Teerã "nunca interferiu" nos assuntos internos do Líbano ou de qualquer outro país, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Esmail Baghaei, em uma entrevista coletiva na capital iraniana nesta segunda-feira (21), segundo a Bloomberg.
Seus comentários foram feitos depois que o presidente do Parlamento iraniano, Mohammad Baqer Qalibaf, recebeu uma repreensão pública do primeiro-ministro libanês Najib Mikati na semana passada por dizer que Teerã poderia negociar com a França sobre a implementação de uma resolução da ONU de 2006 que previa a retirada do Hezbollah de partes do sul do Líbano.
O premiê libanês descreveu os comentários como "interferência flagrante".
Teerã falará com "qualquer país" que tenha propostas sobre como parar as operações militares de Israel no Líbano e em Gaza, acrescentou Baghaei nesta segunda-feira (21).
Najib Mikati durante uma sessão plenária na COP28, em Dubai. Emirados Árabes Unidos, 2 de dezembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 18.10.2024
Panorama internacional
Líbano emite rara repreensão ao Irã por 'interferência'
Israel intensificou uma ofensiva contra o Hezbollah no mês passado, lançando uma série de ataques aéreos e uma invasão terrestre no sul do Líbano.
Também hoje (21), autoridades dos Estados Unidos e de Israel disseram ao portal Axios que o ministro de Assuntos Estratégicos de Israel, Ron Dermer, que é confidente do premiê Benjamin Netanyahu enviou um documento ao enviado especial da Casa Branca, Amos Hochstein, na quinta-feira (17), no qual Israel descreve suas exigências para cessar-fogo.
Nele, Tel Aviv exigiu que as Forças de Defesa de Israel (FDI) tenham permissão para se envolver em "execução ativa" para garantir que o Hezbollah não se rearme e reconstrua sua infraestrutura militar perto da fronteira.
O governo israelense também exigiu que sua Força Aérea tivesse liberdade de operação no espaço aéreo libanês, acrescentou o relatório, conforme noticiado.
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