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Amorim diz que entrada da Venezuela no BRICS não é 'julgamento moral e nem político' e cita Turquia
Amorim diz que entrada da Venezuela no BRICS não é 'julgamento moral e nem político' e cita Turquia
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Na segunda-feira (21), foi ventilado pela mídia brasileira que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria sinalizado a sua equipe internacional que o Brasil... 22.10.2024, Sputnik Brasil
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Nesta terça-feira (22), Celso Amorim, principal assessor de política externa de Lula – o qual teve uma reunião ontem com o presidente – comentou sobre o assunto, afirmando que não se trata de "julgamento moral e nem político", uma vez que o importante é saber da capacidade política e diplomática de novos países integrarem o bloco, e não necessariamente se um Estado ou outro em especial.A Venezuela se candidatou para ingressar no organismo e, com a primeira cúpula do BRICS ampliado acontecendo hoje (22) e amanhã (23) em Kazan, na Rússia, a candidatura deve ser trazida à mesa."O Brasil quer fortalecer o BRICS, tivemos um aumento recente, estamos nos adaptando a esse aumento. A própria Arábia Saudita disse que ia entrar, foi em algumas reuniões, não foi a outras. Queremos que haja BRICS fortalecido, países que possam realmente contribuir para a paz pelo equilíbrio", argumenta o ex-chanceler.Ao mesmo tempo, Amorim defendeu que não haja uma regra rígida, mas que a cúpula esteja aberta a países que tenham clara capacidade de relacionamento, o que compensaria nações de menor tamanho. O assessor citou o exemplo da Turquia, que não integra o grupo e faz contribuições efetivas.Devido ao acidente doméstico ocorrido no último sábado (18), Lula cancelou a ida à Rússia e enviou o chanceler Mauro Vieira como chefe da delegação brasileira. O presidente participará da cúpula por videoconferência.
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Amorim diz que entrada da Venezuela no BRICS não é 'julgamento moral e nem político' e cita Turquia
07:43 22.10.2024 (atualizado: 09:06 22.10.2024) Na segunda-feira (21), foi ventilado pela mídia brasileira que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria sinalizado a sua equipe internacional que o Brasil não apoiaria a entrada da Venezuela no BRICS.
Nesta terça-feira (22),
Celso Amorim, principal assessor de política externa de Lula –
o qual teve uma reunião ontem com o presidente – comentou sobre o assunto, afirmando que não se trata de "julgamento moral e nem político", uma vez que o importante é saber da capacidade política e diplomática de novos países integrarem o bloco, e não necessariamente se um Estado ou outro em especial.
"Talvez ainda não seja possível chegar a uma conclusão. Não estou preocupado com a entrada ou não da Venezuela, não estamos fazendo julgamento moral e nem político sobre o país em si. O BRICS tem países que praticam certos tipos de regime, e outros tipos de regime, a questão é saber se eles têm capacidade pelo seu peso político e pela capacidade de relacionamento, de contribuírem para um mundo mais pacífico",
afirmou Amorim em entrevista ao jornal O Globo.
A Venezuela se candidatou para ingressar no organismo e, com a primeira cúpula do BRICS ampliado acontecendo hoje (22) e amanhã (23) em Kazan, na Rússia, a candidatura deve ser trazida à mesa.
"O Brasil quer fortalecer o BRICS, tivemos um aumento recente, estamos nos adaptando a esse aumento. A própria Arábia Saudita disse que ia entrar, foi em algumas reuniões, não foi a outras. Queremos que haja BRICS fortalecido, países que possam realmente contribuir para a paz pelo equilíbrio", argumenta o ex-chanceler.
Ao mesmo tempo, Amorim defendeu que não haja uma regra rígida, mas que a cúpula esteja aberta a países que tenham clara capacidade de relacionamento, o que compensaria nações de menor tamanho. O
assessor citou o exemplo da Turquia, que não integra o grupo e
faz contribuições efetivas.
"Não acho que deve ser restritivo, mas tem países que, pela sua capacidade de relacionamento, compensam tamanho pequeno e a partir dessa ideia podem ter um peso nas relações internacionais, influenciar na paz mundial, no desenvolvimento e na mudança da governança global."
Devido ao
acidente doméstico ocorrido no último sábado (18), Lula cancelou a ida à Rússia e enviou o chanceler
Mauro Vieira como chefe da delegação brasileira. O presidente participará da cúpula por videoconferência.
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