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Hamas está pronto para libertar 2 reféns com cidadania russa como prioridade, diz oficial à Sputnik

© AP Photo / Hassan AmmarPrédio fica totalmente destruído após bombardeio israelense no subúrbio de Beirute. Líbano, 23 de setembro de 2024
Prédio fica totalmente destruído após bombardeio israelense no subúrbio de Beirute. Líbano, 23 de setembro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 24.10.2024
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O movimento palestino Hamas está disposto a libertar dois reféns com cidadania russa como prioridade. Porém, a medida depende de um acordo de troca de prisioneiros com Israel, disse Musa Abu Marzouk, vice-chefe político do Hamas à Sputnik nesta quarta-feira (24).

"Discutimos outro tópico. O lado russo havia solicitado anteriormente a libertação de cidadãos com cidadania russa que estão sob custódia do Hamas. Eles pediram a libertação de quatro pessoas, duas das quais eram civis, e nós as libertamos incondicionalmente. Os dois restantes são soldados israelenses", disse Marzouk.

O oficial acrescentou que ambos os reféns restantes com cidadania russa estão atualmente em Gaza, um deles é Aleksandr Trufanov.
"Ele é oficial do Exército e foi capturado durante os combates. E ele será trocado por prisioneiros palestinos que estão em Israel", disse Marzouk.
Marzouk também mencionou que o segundo refém é Maksim Kharkin. "Maksim Kharkin é ucraniano. Na época de sua captura, ele não era cidadão russo. Sua família foi para a Rússia e obteve cidadania russa para ele, a fim de que o país pudesse ajudar a libertá-lo. Mas ele não é um civil, ele é um soldado e serviu no Exército israelense", explicou o oficial.
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Hamas dará prioridade à troca desses reféns com Israel "como um gesto de respeito por nossos colegas russos", finalizou.
Na última semana, o ministro das Relações Exteriores do Catar, sheik Mohammed bin Abdulrahman al-Thani, revelou que tanto Israel quanto o movimento palestino Hamas pararam de participar das negociações sobre um cessar-fogo na Faixa de Gaza há cerca de um mês.
Um representante da liderança política do Hamas no Líbano, Ayman Shanaa, havia dito anteriormente à Sputnik que o movimento não via sentido em negociações sobre a troca de prisioneiros até que houvesse um cessar-fogo completo e a retirada das tropas israelenses da Faixa de Gaza.
Shaana observou que o movimento estava disposto a um cessar-fogo, mas devido à posição do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, as conversas eram infrutíferas.
Enquanto a situação em Gaza segue em impasse mesmo após um ano de conflito e mais de 42 mil mortes, a outra frente de guerra de Israel segue com força total no Líbano, que só em um ataque também nesta quarta provocou 16 mortes e 52 feridos.
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