https://noticiabrasil.net.br/20241028/amorim-diz-que-brasil-busca-maior-sinergia-com-a-china-mas-nao-deve-aderir-ao-cinturao-e-rota-37115606.html
Amorim diz que Brasil busca 'maior sinergia com a China', mas 'não deve aderir' ao Cinturão e Rota
Amorim diz que Brasil busca 'maior sinergia com a China', mas 'não deve aderir' ao Cinturão e Rota
Sputnik Brasil
Há alguns meses, vem sendo ventilado na mídia que o Brasil pode aderir à Iniciativa Cinturão e Rota na visita do presidente Xi Jinping ao país no dia 20 de... 28.10.2024, Sputnik Brasil
2024-10-28T10:30-0300
2024-10-28T10:30-0300
2024-10-28T12:25-0300
panorama internacional
celso amorim
xi jinping
brasil
china
g20
eua
iniciativa cinturão e rota
adesão
infraestrutura
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e8/0a/1c/37115799_0:63:1200:738_1920x0_80_0_0_11aa9a482e6f063ea996a7a4724fe45f.jpg
Em entrevista ao jornal O Globo, Amorim falou que o Brasil quer elevar a relação com a China a um novo patamar, sem que para isso precise assinar um "contrato de adesão".O programa trilionário de investimentos chineses, que existe há mais de uma década e conta com a assinatura de 150 países em desenvolvimento, vem sendo dialogado com o governo brasileiro há um tempo.A mídia relata que o diplomata participou de uma missão à China, na semana passada, com o objetivo de conversar sobre a visita de Estado de Xi Jinping ao Brasil.Ainda segundo Amorim, os projetos que estão em estudo entre os dois países poderão ser estendidos para outras nações sul-americanas. A expectativa é de que o país asiático ofereça oportunidades não apenas em infraestrutura, mas também em outras áreas, que vão de energia solar a carros híbridos ou elétricos.Os Estados Unidos sinalizaram na semana passada que eram contra a assinatura entre Brasília e Pequim. A representante de Comércio dos EUA, Katherine Tai, afirmou que o Brasil deveria ter cautela com a possível adesão.A declaração irritou Pequim que, nesta sexta-feira (25), uma porta-voz da Embaixada da China em Brasília divulgou uma nota dizendo que a recomendação "carece de respeito ao Brasil" e que "o país é soberano" nas suas escolhas, conforme noticiado.
https://noticiabrasil.net.br/20240726/china-quer-alinhar-iniciativa-cinturao-e-rota-com-estrategia-de-neoindustrializacao-do-brasil-35759123.html
brasil
china
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2024
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e8/0a/1c/37115799_67:0:1134:800_1920x0_80_0_0_3c7fc7fb5b9b3db6b5047aab780bdbfa.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
celso amorim, xi jinping, brasil, china, g20, eua, iniciativa cinturão e rota, adesão, infraestrutura, industrialização
celso amorim, xi jinping, brasil, china, g20, eua, iniciativa cinturão e rota, adesão, infraestrutura, industrialização
Amorim diz que Brasil busca 'maior sinergia com a China', mas 'não deve aderir' ao Cinturão e Rota
10:30 28.10.2024 (atualizado: 12:25 28.10.2024) Há alguns meses, vem sendo ventilado na mídia que o Brasil pode aderir à Iniciativa Cinturão e Rota na visita do presidente Xi Jinping ao país no dia 20 de novembro para cúpula do G20. No entanto, o assessor para assuntos internacionais da Presidência da República, Celso Amorim, disse que Brasília não deve assinar a iniciativa.
Em
entrevista ao jornal O Globo, Amorim falou que o Brasil quer elevar a relação com a China a um novo patamar, sem que para isso precise assinar um "contrato de adesão".
Indagado pela mídia sobre a assinatura, o ex-chanceler afirmou que "a palavra-chave é sinergia. Não é assinar embaixo, como uma apólice de seguro. Não estamos entrando em um tratado de adesão. É uma negociação de sinergias", afirmou.
O
programa trilionário de investimentos chineses, que existe há mais de uma década e conta com a assinatura de 150 países em desenvolvimento, vem sendo dialogado com o governo brasileiro há um tempo.
"Eles [os chineses] falam sobre Cinturão, mas não é uma questão de aderir. Eles dão os nomes que eles quiserem para o lado deles, mas o que interessa é que são projetos que o Brasil definiu e que serão aceitos ou não", completou Amorim.
A mídia relata que o diplomata participou de uma missão à China, na semana passada, com o objetivo de conversar sobre a visita de Estado de Xi Jinping ao Brasil.
Ainda segundo Amorim, os projetos que estão em estudo entre os dois países poderão ser estendidos para outras nações sul-americanas. A expectativa é de que o país asiático ofereça oportunidades não apenas em infraestrutura, mas também em outras áreas, que vão de energia solar a carros híbridos ou elétricos.
"A ideia é passar para outro patamar e isso faz parte de uma visão do Brasil, de ter suas relações diversificadas e não ficar dependendo de um único fornecedor, ou um único parceiro. A parceria não é só comprar e vender, mas investir com insumos feitos no Brasil, por exemplo", afirmou.
Os Estados Unidos
sinalizaram na semana passada que eram contra a assinatura entre Brasília e Pequim. A representante de Comércio dos EUA,
Katherine Tai, afirmou que o Brasil deveria ter cautela com a possível adesão.
A declaração irritou Pequim que, nesta sexta-feira (25), uma porta-voz da Embaixada da China em Brasília divulgou uma nota dizendo que a recomendação "carece de respeito ao Brasil" e que "o país é soberano" nas suas escolhas,
conforme noticiado.
Acompanhe as notícias que a grande mídia não mostra!
Siga a Sputnik Brasil e tenha acesso a conteúdos exclusivos no nosso canal no Telegram.
Já que a Sputnik está bloqueada em alguns países, por aqui você consegue baixar o nosso aplicativo para celular (somente para Android).