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Israel ataca 18 assentamentos no Líbano e provoca mais de 60 mortes, diz fonte à Sputnik
Israel ataca 18 assentamentos no Líbano e provoca mais de 60 mortes, diz fonte à Sputnik
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Enquanto ataques continuam no Oriente Médio, o parlamento israelense chegou a aprovar nesta segunda-feira (28) um projeto de lei que proíbe a atuação da... 28.10.2024, Sputnik Brasil
2024-10-28T19:08-0300
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Aviões e drones israelenses atacaram 18 assentamentos no leste do Líbano e provocaram a morte de pelo menos 61 pessoas. Além disso, cerca de 100 ficaram feridos, informou à Sputnik uma fonte do serviço de resgate libanês.As operações de resgate em vários assentamentos foram dificultadas por conta dos ataques aéreos contínuos, acrescentou a fonte, e os trabalhos seguem entre os escombros para a busca de possíveis sobreviventes.Enquanto os ataques promovidos por Israel seguem no Oriente Médio, o parlamento do país anunciou a aprovação de um projeto de lei para proibir as atividades da UNRWA no território israelense, informou também nesta segunda o jornal The Jerusalem Post.Entre as justificativas, conforme o Knesset, estão as supostas ligações de funcionários da agência associada à Organização das Nações Unidas (ONU) com o movimento palestino Hamas. "O plenário do Knesset israelense aprovou a votação final de dois projetos de lei destinados a bloquear as atividades da UNRWA nos territórios sob o controle de Israel", relata o jornal.O texto foi aprovado com 92 votos a favor e apenas dez contrários. Anteriormente, países como Canadá, Austrália, França, Alemanha, Japão, Coreia do Sul e Reino Unido já se manifestaram contra a proibição das atividades da UNRWA em Israel.O secretário-geral da ONU, António Guterres, informou que enviou uma carta ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, expressando profunda preocupação com a proposta. Conforme Guterres, o texto contraria a Carta da ONU e as obrigações internacionais de Israel. No início do mês, Guterres chegou a ser declarado persona non grata por Israel e ficou proibido de entrar no país ao ser acusado de apoiar "terroristas, estupradores e assassinos" do Hamas.Guerra em Gaza fez número de mortos superar 43 milEm 7 de outubro de 2023, Israel foi alvo de um ataque de foguetes sem precedentes, lançado a partir de Gaza. Em seguida, membros do Hamas invadiram áreas fronteiriças, atacando civis e militares e capturando mais de 200 reféns. Cerca de 1.200 pessoas morreram, segundo autoridades israelenses.Em resposta, as Forças de Defesa de Israel (FDI) iniciaram uma guerra contra a Faixa de Gaza, incluindo ataques a áreas civis e um bloqueio completo do enclave, interrompendo o fornecimento de água, eletricidade, combustível, alimentos e medicamentos.O número de mortos já ultrapassa 43 mil em pouco mais de um ano, enquanto 97 mil ficaram feridas. No início desse mês, o país abriu uma nova frente de confrontos, dessa vez no Líbano, em retaliação aos ataques do Hezbollah, o que aumentou o temor de uma guerra total no Oriente Médio.
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Israel ataca 18 assentamentos no Líbano e provoca mais de 60 mortes, diz fonte à Sputnik
19:08 28.10.2024 (atualizado: 19:29 28.10.2024) Enquanto ataques continuam no Oriente Médio, o parlamento israelense chegou a aprovar nesta segunda-feira (28) um projeto de lei que proíbe a atuação da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Médio (UNRWA, na sigla em inglês) no país.
Aviões e drones israelenses atacaram 18 assentamentos no leste do Líbano e
provocaram a morte de pelo menos 61 pessoas. Além disso, cerca de 100 ficaram feridos, informou à Sputnik uma
fonte do serviço de resgate libanês.
"Aeronaves e drones inimigos atacaram 18 assentamentos no vale do Beqaa. Até agora, 61 pessoas foram mortas e cerca de 100 ficaram feridas. Esses números ainda não são definitivos", disse a fonte.
As
operações de resgate em vários assentamentos foram dificultadas por conta dos ataques aéreos contínuos, acrescentou a fonte, e os trabalhos seguem entre os escombros para a busca de possíveis sobreviventes.
Enquanto os
ataques promovidos por Israel seguem no Oriente Médio, o parlamento do país anunciou a aprovação de um projeto de lei para proibir as atividades da UNRWA no território israelense,
informou também nesta segunda o jornal The Jerusalem Post.
Entre as justificativas, conforme o Knesset, estão as supostas ligações de funcionários da agência associada à
Organização das Nações Unidas (ONU) com o movimento palestino Hamas. "O plenário do Knesset israelense aprovou a votação final de dois projetos de lei destinados a bloquear as atividades da UNRWA nos territórios sob o controle de Israel", relata o jornal.
O texto foi aprovado com 92 votos a favor e apenas dez contrários. Anteriormente, países como Canadá, Austrália, França, Alemanha, Japão, Coreia do Sul e Reino Unido já se manifestaram contra a proibição das atividades da UNRWA em Israel.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, informou que enviou uma carta ao
primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, expressando profunda preocupação com a proposta. Conforme Guterres, o texto contraria a Carta da ONU e as obrigações internacionais de Israel. No início do mês, Guterres chegou a ser
declarado persona non grata por Israel e ficou proibido de entrar no país ao ser acusado de apoiar "terroristas, estupradores e assassinos" do Hamas.
Guerra em Gaza fez número de mortos superar 43 mil
Em 7 de outubro de 2023, Israel foi alvo de um ataque de foguetes sem precedentes, lançado a partir de Gaza. Em seguida, membros do Hamas invadiram áreas fronteiriças, atacando civis e militares e capturando mais de 200 reféns. Cerca de 1.200 pessoas morreram, segundo autoridades israelenses.
Em resposta, as
Forças de Defesa de Israel (FDI) iniciaram uma guerra contra a Faixa de Gaza, incluindo ataques a áreas civis e um bloqueio completo do enclave, interrompendo o fornecimento de água, eletricidade, combustível, alimentos e medicamentos.
O número de mortos já ultrapassa 43 mil em pouco mais de um ano, enquanto 97 mil ficaram feridas. No início desse mês, o país abriu uma nova frente de confrontos, dessa vez no Líbano, em retaliação aos ataques do Hezbollah, o que aumentou o temor de uma guerra total no Oriente Médio.
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