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Israel ataca 18 assentamentos no Líbano e provoca mais de 60 mortes, diz fonte à Sputnik

© AP Photo / Hussein MallaChamas se formam após ataque aéreo israelense nos subúrbios ao sul de Beirute. Líbano, 28 de setembro de 2024
Chamas se formam após ataque aéreo israelense nos subúrbios ao sul de Beirute. Líbano, 28 de setembro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 28.10.2024
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Enquanto ataques continuam no Oriente Médio, o parlamento israelense chegou a aprovar nesta segunda-feira (28) um projeto de lei que proíbe a atuação da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Médio (UNRWA, na sigla em inglês) no país.
Aviões e drones israelenses atacaram 18 assentamentos no leste do Líbano e provocaram a morte de pelo menos 61 pessoas. Além disso, cerca de 100 ficaram feridos, informou à Sputnik uma fonte do serviço de resgate libanês.

"Aeronaves e drones inimigos atacaram 18 assentamentos no vale do Beqaa. Até agora, 61 pessoas foram mortas e cerca de 100 ficaram feridas. Esses números ainda não são definitivos", disse a fonte.

As operações de resgate em vários assentamentos foram dificultadas por conta dos ataques aéreos contínuos, acrescentou a fonte, e os trabalhos seguem entre os escombros para a busca de possíveis sobreviventes.
Enquanto os ataques promovidos por Israel seguem no Oriente Médio, o parlamento do país anunciou a aprovação de um projeto de lei para proibir as atividades da UNRWA no território israelense, informou também nesta segunda o jornal The Jerusalem Post.
Entre as justificativas, conforme o Knesset, estão as supostas ligações de funcionários da agência associada à Organização das Nações Unidas (ONU) com o movimento palestino Hamas. "O plenário do Knesset israelense aprovou a votação final de dois projetos de lei destinados a bloquear as atividades da UNRWA nos territórios sob o controle de Israel", relata o jornal.
O texto foi aprovado com 92 votos a favor e apenas dez contrários. Anteriormente, países como Canadá, Austrália, França, Alemanha, Japão, Coreia do Sul e Reino Unido já se manifestaram contra a proibição das atividades da UNRWA em Israel.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, informou que enviou uma carta ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, expressando profunda preocupação com a proposta. Conforme Guterres, o texto contraria a Carta da ONU e as obrigações internacionais de Israel. No início do mês, Guterres chegou a ser declarado persona non grata por Israel e ficou proibido de entrar no país ao ser acusado de apoiar "terroristas, estupradores e assassinos" do Hamas.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, em reunião com o chefe do Gabinete da Comissão de Relações Exteriores do Comitê Central do Partido Comunista da China, o ministro das Relações Exteriores, Wang Yi, na 79ª sessão da Assembleia Geral da ONU em Nova York. Ministério das Relações Exteriores da Federação da Rússia - Sputnik Brasil, 1920, 28.10.2024
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Lavrov: fazemos todos os esforços para acalmar tensões no Oriente Médio após ataque de Israel ao Irã

Guerra em Gaza fez número de mortos superar 43 mil

Em 7 de outubro de 2023, Israel foi alvo de um ataque de foguetes sem precedentes, lançado a partir de Gaza. Em seguida, membros do Hamas invadiram áreas fronteiriças, atacando civis e militares e capturando mais de 200 reféns. Cerca de 1.200 pessoas morreram, segundo autoridades israelenses.
Em resposta, as Forças de Defesa de Israel (FDI) iniciaram uma guerra contra a Faixa de Gaza, incluindo ataques a áreas civis e um bloqueio completo do enclave, interrompendo o fornecimento de água, eletricidade, combustível, alimentos e medicamentos.
O número de mortos já ultrapassa 43 mil em pouco mais de um ano, enquanto 97 mil ficaram feridas. No início desse mês, o país abriu uma nova frente de confrontos, dessa vez no Líbano, em retaliação aos ataques do Hezbollah, o que aumentou o temor de uma guerra total no Oriente Médio.
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