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Confira 5 problemas internos dos EUA que podem ser decisivos para a eleição presidencial no país
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Às vésperas da eleição presidencial nos EUA, marcadas para 5 de novembro, a Sputnik Brasil lista cinco temas que afetam a vida da população americana e podem... 29.10.2024, Sputnik Brasil
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Os EUA estão a menos de uma semana da eleição presidencial que decidirá pela continuidade da gestão democrata, com Kamala Harris, ou pelo retorno dos republicanos ao poder, novamente liderados por Donald Trump. Embora a agenda externa tenha dominado boa parte da campanha de ambos os candidatos, é notório entre analistas que o que decide uma eleição são os problemas mais próximos do cotidiano da população.A Sputnik Brasil listou cinco problemas internos que podem ser decisivos para o pleito de 5 de novembro, boa parte deles causados pela política de intervenção de Washington em outros países.InflaçãoEmbora tenha desacelerado em relação ao pico registrado em 2022, quando atingiu 9,1%, a maior alta em 40 anos, a inflação ainda corrói o poder de compra da população americana. Em setembro, o índice ficou em 2,5%, acima dos 2,3% esperados pelo mercado.Após a eleição de Joe Biden, que tinha a retomada econômica como uma de suas bandeiras, eleitores esperavam um arrefecimento da inflação, após quatro anos de aumentos consecutivos. Porém a alta inflacionária persistiu, afetando os preços dos alimentos e atualmente levando trabalhadores a se endividarem ou recorrerem a empréstimos para garantir a subsistência.DesempregoEm setembro, o Departamento do Trabalho divulgou que a taxa de desemprego nos EUA caiu para 4,2%, com 142 mil vagas de emprego abertas em agosto. O número, no entanto, ficou abaixo do esperado pelo mercado, que projetava a criação de 160 mil vagas.Os dados do departamento apontam que apesar da ligeira queda ainda há 7,1 milhões de pessoas desempregadas no país, o que explica o aumento no número de pedidos de auxílio-desemprego, que em setembro ficou em 230 mil, um aumento em relação aos 227 mil registrados no final de agosto.Salto na dívida públicaA dívida pública dos EUA superou neste ano, pela primeira vez, a marca de US$ 35 trilhões (cerca de R$ 201 trilhões na cotação atual), segundo dados divulgados em agosto pelo Departamento do Tesouro dos EUA. O montante começou a aumentar durante os gastos exigidos para conter os efeitos da pandemia, mas continuou ao longo da atual administração.Em julho, ao abordar o tema, o presidente do Comitê de Orçamento da Câmara dos Representantes dos EUA, Jodey Arrington, classificou a dívida pública como um "marco alarmante" e pediu por mais responsabilidade fiscal com relação aos gastos públicos.ImigraçãoSem dúvida um dos pontos nevrálgicos para a política americana, a imigração causou um embate entre o presidente Joe Biden e o governador do Texas, o republicano Greg Abbott, em relação à entrada de pessoas pela fronteira dos EUA com o México, que aumentou exponencialmente nos últimos quatro anos.A atual política do governo americano para conter a imigração é considerada um fracasso. Segundo um levantamento publicado em maio, cerca de 1,6 milhão de migrantes conseguiram entrar nos EUA de forma ilegal pela fronteira sul do país.Apoio a Israel e UcrâniaA pressão contra o apoio dos EUA à ofensiva israelense e ao envio de auxílio à Ucrânia também podem impactar na corrida eleitoral. Isso porque, embora sejam temas externos, têm impacto direto na inflação e na capacidade de defesa dos EUA, uma vez que os conflitos prolongados vêm drenando os arsenais do país.Os EUA já lançaram mais de US$ 1,8 bilhão (R$ 10,37 bilhões) em interceptadores desde que a ofensiva israelense começou e mantêm em paralelo um contínuo fluxo de armamento para a Ucrânia. Recentemente, um artigo publicado no Washington Post alertou que os EUA não desenvolveram uma base industrial de defesa destinada a uma guerra de atrito em larga escala na Europa e no Oriente Médio.
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Confira 5 problemas internos dos EUA que podem ser decisivos para a eleição presidencial no país
16:01 29.10.2024 (atualizado: 16:41 29.10.2024) Redação
Equipe da Sputnik Brasil
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Às vésperas da eleição presidencial nos EUA, marcadas para 5 de novembro, a Sputnik Brasil lista cinco temas que afetam a vida da população americana e podem impactar na corrida pela Casa Branca.
Os EUA estão a menos de uma semana da eleição presidencial que decidirá pela continuidade da gestão democrata, com Kamala Harris, ou pelo retorno dos republicanos ao poder, novamente liderados por Donald Trump.
Embora a agenda externa tenha dominado boa parte da campanha de ambos os candidatos, é notório entre analistas que o que decide uma eleição são os problemas mais próximos do cotidiano da população.
A Sputnik Brasil listou cinco problemas internos que podem ser decisivos para o pleito de 5 de novembro, boa parte deles causados pela política de intervenção de Washington em outros países.
Embora tenha desacelerado em relação ao pico registrado em 2022, quando atingiu 9,1%, a maior alta em 40 anos, a inflação ainda corrói o poder de compra da população americana. Em setembro, o índice ficou em 2,5%, acima dos 2,3% esperados pelo mercado.
Após a eleição de Joe Biden, que tinha a retomada econômica como uma de suas bandeiras, eleitores esperavam um arrefecimento da inflação, após quatro anos de aumentos consecutivos. Porém a
alta inflacionária persistiu, afetando os preços dos alimentos e atualmente levando trabalhadores a se endividarem ou recorrerem a empréstimos para garantir a subsistência.
Em setembro, o Departamento do Trabalho divulgou que a taxa de desemprego nos EUA caiu para 4,2%, com 142 mil vagas de emprego abertas em agosto. O número, no entanto, ficou abaixo do esperado pelo mercado, que projetava a criação de 160 mil vagas.
Os dados do departamento apontam que apesar da ligeira queda ainda há 7,1 milhões de pessoas desempregadas no país, o que explica o aumento no número de pedidos de auxílio-desemprego, que em setembro ficou em 230 mil, um aumento em relação aos 227 mil registrados no final de agosto.
A dívida pública dos EUA superou neste ano, pela primeira vez, a marca de US$ 35 trilhões (cerca de R$ 201 trilhões na cotação atual), segundo dados divulgados em agosto pelo Departamento do Tesouro dos EUA. O montante começou a aumentar durante os gastos exigidos para conter os efeitos da pandemia, mas continuou ao longo da atual administração.
Em julho, ao abordar o tema, o presidente do Comitê de Orçamento da Câmara dos Representantes dos EUA, Jodey Arrington, classificou a dívida pública como um "marco alarmante" e pediu por mais responsabilidade fiscal com relação aos gastos públicos.
Sem dúvida um dos pontos nevrálgicos para a política americana, a imigração causou um embate entre o presidente Joe Biden e o governador do Texas, o republicano Greg Abbott, em relação à entrada de pessoas pela fronteira dos EUA com o México, que aumentou exponencialmente nos últimos quatro anos.
A atual política do governo americano para conter a imigração é considerada um fracasso. Segundo um
levantamento publicado em maio, cerca de 1,6 milhão de migrantes conseguiram entrar nos EUA de forma ilegal pela fronteira sul do país.
A pressão contra o apoio dos EUA à ofensiva israelense e ao envio de auxílio à Ucrânia também podem impactar na corrida eleitoral. Isso porque, embora sejam temas externos, têm impacto direto na inflação e na capacidade de defesa dos EUA, uma vez que os conflitos prolongados vêm drenando os arsenais do país.
Os EUA já lançaram mais de US$ 1,8 bilhão (R$ 10,37 bilhões) em interceptadores desde que a ofensiva israelense começou e mantêm em paralelo um contínuo fluxo de armamento para a Ucrânia. Recentemente, um
artigo publicado no Washington Post alertou que os EUA não desenvolveram uma base industrial de defesa destinada a uma guerra de atrito em larga escala na Europa e no Oriente Médio.
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