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Na ONU, Brasil insta EUA a reconsiderarem política de 'sanções severas' a Cuba
Na ONU, Brasil insta EUA a reconsiderarem política de 'sanções severas' a Cuba
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Em discurso na Organização das Nações Unidas (ONU), o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, exigiu que os Estados Unidos retirem o embargo... 29.10.2024, Sputnik Brasil
2024-10-29T13:56-0300
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A cobrança do ministro vem após uma grave crise energética provada pela passagem do furacão Oscar pela pequena ilha caribenha. O fenômeno climático deixou seis pessoas mortas, além de causar apagão nacional e a destruição de residências."Essas medidas, que já penalizam injustamente o povo cubano, agora impedem uma adequada resposta à crise humanitária gerada pelo furacão."Os Estados Unidos impõem embargos comercial, econômico e financeiro mais longos da história à pequena nação do Caribe. O regime de sanções, como conhecemos hoje, tomou forma em 1962, quando praticamente todas as exportações a Cuba foram proibidas.Segundo a lei norte-americana, toda empresa nacional ou internacional que negociar com a ilha pode ser alvo de sanções estadunidenses. Em 2021, a política foi agravada por Donald Trump, que incluiu o Estado cubano na lista de patrocinadores do terrorismo após seu antecessor, Barack Obama, retirá-lo da listagem.Desde 1992, a Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU) aprova anualmente uma resolução exigindo o fim do bloqueio econômico a Cuba. As únicas nações que votam consistentemente contra são os Estados Unidos e Israel.Em 2019, primeiro ano de governo de Jair Bolsonaro, o ministro das Relações Exteriores de então, Ernesto Araújo, estipulou pela primeira vez que o Brasil votasse contra a condenação do bloqueio. Em 2020 não houve votação e, em 2021 e 2022, a chancelaria brasileira sob gestão de Carlos França se absteve.
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Na ONU, Brasil insta EUA a reconsiderarem política de 'sanções severas' a Cuba
13:56 29.10.2024 (atualizado: 15:13 29.10.2024) Em discurso na Organização das Nações Unidas (ONU), o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, exigiu que os Estados Unidos retirem o embargo econômico a Cuba.
A cobrança do ministro vem após uma grave crise energética provada pela passagem do furacão Oscar pela pequena ilha caribenha. O fenômeno climático deixou seis pessoas mortas, além de
causar apagão nacional e a destruição de residências.
"É evidente que as severas sanções impostas injustificadamente a Cuba, tanto pelo embargo como por sua inclusão na lista de 'Estados patrocinadores do terrorismo', contribuíram ainda mais para exacerbar a situação", disse Vieira sobre os danos causados pela tempestade.
"Essas medidas,
que já penalizam injustamente o povo cubano, agora
impedem uma adequada resposta à crise humanitária gerada pelo furacão."
Os Estados Unidos impõem embargos comercial, econômico e financeiro mais longos da história à pequena nação do Caribe. O regime de sanções, como conhecemos hoje, tomou forma em 1962, quando praticamente todas as exportações a Cuba foram proibidas.
Segundo a lei norte-americana, toda empresa nacional ou internacional que negociar com a ilha pode ser alvo de sanções estadunidenses. Em 2021,
a política foi agravada por
Donald Trump, que incluiu o Estado cubano na lista de patrocinadores do terrorismo após seu antecessor,
Barack Obama, retirá-lo da listagem.
"Por todas essas razões, instamos os Estados Unidos a reconsiderarem sua política sobre Cuba: eliminar as sanções, retirar Cuba da lista dos Estados patrocinadores do terrorismo e fomentar um diálogo construtivo baseado no respeito mútuo e na não interferência", afirmou o chanceler.
Desde 1992, a Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU) aprova anualmente uma resolução exigindo o fim do bloqueio econômico a Cuba. As únicas nações que votam consistentemente contra são os Estados Unidos e Israel.
Em 2019, primeiro ano de governo de Jair Bolsonaro, o ministro das Relações Exteriores de então, Ernesto Araújo, estipulou pela primeira vez que o Brasil votasse contra a condenação do bloqueio. Em 2020 não houve votação e, em 2021 e 2022, a chancelaria brasileira sob gestão de Carlos França se absteve.
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