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Síndrome de Havana foi pretexto para os EUA endurecerem sanções contra Cuba, afirma Díaz-Canel
Síndrome de Havana foi pretexto para os EUA endurecerem sanções contra Cuba, afirma Díaz-Canel
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O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, denunciou este domingo (1º) que a manipulação do estado de saúde de vários diplomatas norte-americanos na ilha foi... 01.09.2024, Sputnik Brasil
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"A falsa síndrome de Havana não se sustenta em estudos. Mas a mídia esquece de mencionar que foi um vil pretexto incluir Cuba na lista dos patrocinadores do terrorismo e reforçar o bloqueio genocida com mais de 240 medidas. Obra de [Donald] Trump que [Joe] Biden mantém", expressou o presidente cubano na sua conta na rede social X.A fala de Díaz-Canel vem em resposta a uma reportagem da CNN publicada na sexta-feira (30). A mídia norte-americana afirmou que os Institutos Nacionais da Saúde (NIH, na sigla em inglês) cancelaram sua investigações sobre a "síndrome de Havana" devido a falta de ética dos participantes.Uma investigação interna do instituto revelou que pessoas foram coagidas a participar da pesquisa.É conhecida como "síndrome de Havana" uma doença misteriosa que acometeu uma série de espiões, soldados e diplomatas norte-americanos em diversas partes do mundo a partir de 2016. A doença foi batizada com este nome pois teria surgido na capital cubana.Os sintomas seriam repentinos e debilitantes, sem origem conhecida, e incluem tonturas extremas e dores de cabeça, similares a um traumatismo craniano. Desde então, pelo menos 1.500 casos foram relatados entre funcionários dos EUA estacionados em 96 países, informaram autoridades no ano passado.De acordo com a reportagem da CNN, algumas das pessoas que relataram já terem estado doentes afirmaram que a Agência Central de Inteligência dos EUA (CIA) as obrigou a participar na investigação como pré-requisito para a obtenção de cuidados de saúde.Apesar dos relatos de sintomas por funcionários federais, acrescenta o artigo, nenhum dos estudos encontrou nada definitivo que pudesse causar problemas de saúde.O texto acrescenta que os investigadores do NIH examinaram os cérebros de pessoas que se diziam acometidas com a síndrome e não encontraram nenhuma evidência consistente de lesões cerebrais. Também não houve diferenças significativas entre esse grupo e um grupo de controle saudável.Em um outro estudo, cientistas do NIH realizaram uma bateria de testes em 86 funcionários do governo dos EUA e seus familiares que relataram ter a síndrome de Havana, comparando seus resultados com 30 pessoas que tinham empregos semelhantes, mas não apresentavam sintomas. Na maioria dos indicativos clínicos de saúde os dois grupos eram iguais.A reportagem destaca que durante muito tempo se especulou sobre um novo tipo de arma como causa desta doença. No entanto, a comunidade de inteligência dos EUA disse no ano passado que não poderia vincular nenhum caso a um adversário estrangeiro.
https://noticiabrasil.net.br/20240409/defesa-dos-eua-tentam-forcar-evidencias-de-que-russia-esta-por-tras-de-arma-energetica-33996711.html
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Síndrome de Havana foi pretexto para os EUA endurecerem sanções contra Cuba, afirma Díaz-Canel
20:48 01.09.2024 (atualizado: 20:49 01.09.2024) O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, denunciou este domingo (1º) que a manipulação do estado de saúde de vários diplomatas norte-americanos na ilha foi usada como pretexto para o governo norte-americano endurecer as sanções contra Cuba.
"A
falsa síndrome de Havana não se sustenta em estudos. Mas a mídia esquece de mencionar que foi um vil pretexto
incluir Cuba na lista dos patrocinadores do terrorismo e
reforçar o bloqueio genocida com mais de 240 medidas. Obra de [Donald] Trump que [Joe] Biden mantém", expressou o presidente cubano na sua conta na rede social X.
A fala de Díaz-Canel vem em resposta a uma reportagem da CNN
publicada na sexta-feira (30). A mídia norte-americana afirmou que os Institutos Nacionais da Saúde (NIH, na sigla em inglês) cancelaram sua investigações sobre a "síndrome de Havana" devido
a falta de ética dos participantes.
Uma investigação interna do instituto revelou que pessoas foram coagidas a participar da pesquisa.
É conhecida como "síndrome de Havana" uma doença misteriosa que acometeu
uma série de espiões, soldados e diplomatas norte-americanos em diversas partes do mundo a partir de 2016. A doença foi batizada com este nome pois teria surgido na capital cubana.
Os sintomas seriam repentinos e debilitantes, sem origem conhecida, e incluem tonturas extremas e dores de cabeça, similares a um traumatismo craniano. Desde então, pelo menos 1.500 casos foram relatados entre funcionários dos EUA estacionados em 96 países, informaram autoridades no ano passado.
De acordo com a reportagem da CNN, algumas das pessoas que relataram já terem estado doentes afirmaram que a Agência Central de Inteligência dos EUA (CIA)
as obrigou a participar na investigação como pré-requisito para a obtenção de cuidados de saúde.
Apesar dos relatos de sintomas por funcionários federais, acrescenta o artigo, nenhum dos estudos encontrou nada definitivo que pudesse causar problemas de saúde.
O texto acrescenta que os investigadores do NIH examinaram os cérebros de pessoas que se diziam acometidas com a síndrome e não encontraram nenhuma evidência consistente de lesões cerebrais. Também não houve diferenças significativas entre esse grupo e um grupo de controle saudável.
21 de janeiro 2022, 16:50
Em um outro estudo, cientistas do NIH realizaram uma bateria de testes em 86 funcionários do governo dos EUA e seus familiares que relataram ter a síndrome de Havana, comparando seus resultados com 30 pessoas que tinham empregos semelhantes, mas não apresentavam sintomas. Na maioria dos indicativos clínicos de saúde os dois grupos eram iguais.
A reportagem destaca que durante muito tempo
se especulou sobre um novo tipo de arma como causa desta doença. No entanto, a comunidade de inteligência dos EUA disse no ano passado que não poderia vincular
nenhum caso a um adversário estrangeiro.
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