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'Há muito medo': recrutamento militar do Exército ucraniano tem sido pesadelo para homens no país

© AP Photo / Efrem LukatskySoldados do Exército ucraniano
Soldados do Exército ucraniano - Sputnik Brasil, 1920, 31.10.2024
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O recrutamento para o serviço militar obrigatório através de operações de fiscalização pelos militares em ruas, lojas e estradas, que visa recrutar homens entre os 25 e os 60 anos para alimentar a frente de batalha, está a gerar "medo" e descontentamento entre os ucranianos, informou a revista Foreign Affairs.
Muitos estão cansados ​​da "privação diária" e dos "métodos intrusivos" de recrutamento, segundo o veículo.
Além disso, há consternação com as mudanças fiscais que impõem um imposto militar de 5% para financiar as Forças Armadas ucranianas. Organizações como o Veteran Hub, que presta serviços a antigos militares, salientam que é "compreensível que haja muito medo".
"Há muito medo, é compreensível. Temos que ter em mente que não há uma única pessoa neste país cuja vida não tenha sido perturbada pelo conflito", disse Ivona Kostina, diretora do Veteran Hub, à revista americana.
A mídia também observou que as forças ucranianas não têm procedimentos de desmobilização para as suas tropas, tornando o recrutamento apenas uma "passagem só de ida". Esta condição parece injusta para aqueles que estão no campo de batalha, bem como para aqueles que consideram se alistar, acrescentou.
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O serviço militar também está gerando um ''debate acalorado" entre aqueles que são a favor de tornar esta atividade obrigatória como em Israel, e aqueles que são a favor do modelo voluntário como nos Estados Unidos, segundo a mídia.
Em abril passado, Kiev reduziu a idade de mobilização de 27 para 25 anos e aumentou os incentivos monetários para voluntários, além de implementação de uma campanha nos meios de comunicação.
O Ministério da Defesa ucraniano garantiu que o alistamento voluntário continua a ter números elevados, mas "não é suficiente" para competir com os números da Rússia. Casos de suborno para evitar o alistamento também estão "degradando a confiança do público no Estado e no Exército", observou a revista.
Kostina garantiu à mídia que na capital Kiev se percebe que a Ucrânia não funciona como uma "economia de guerra" dado o nível de vida relativamente elevado, mas que a situação vai mudar em breve; devido a isso o Exército "precisa de reforços no terreno e de fundos para as suas operações". Se ambas as coisas não forem alcançadas, Kiev terá de impor medidas, acrescentou.
Recentemente, o jornal norte-americano The Wall Street Journal publicou uma matéria sobre as dificuldades que a Ucrânia enfrenta no recrutamento de tropas, dados os milhares de baixas que registou em quase três anos de conflito, razão pela qual a sua rede de busca de novos soldados está se expandindo até "lugares luxuosos" e "casas noturnas".
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