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'Tenho direito', diz Marcos Pontes à Sputnik sobre tentar chefia do Senado sem apoio do PL (VÍDEOS)
'Tenho direito', diz Marcos Pontes à Sputnik sobre tentar chefia do Senado sem apoio do PL (VÍDEOS)
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Ao podcast Jabuticaba Sem Caroço, da Sputnik Brasil, Astronauta Marcos Pontes afirma que está previsto no regimento do Senado que qualquer senador pode se... 01.11.2024, Sputnik Brasil
2024-11-01T15:19-0300
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O ex-ministro da Ciência e Tecnologia e atual senador Marcos Pontes (PL-SP) anunciou esta semana que vai concorrer à presidência do Senado. A candidatura será de forma independente, uma vez que, também nesta semana, seu partido anunciou que vai apoiar Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) para o posto.Em entrevista ao podcast Jabuticaba Sem Caroço, da Sputnik Brasil, ele destacou por que decidiu disputar o posto e quais são suas propostas.Pontes afirma que decidiu lançar sua candidatura, mesmo sem a outorga do partido, após ouvir "a angústia da população de ter mudanças no Senado, de acelerar os processos no Senado".Questionado se a decisão gerou algum tipo de incômodo com o PL, Pontes afirma que tem "mais do que a legitimidade de apresentar a candidatura"."Isso é que está previsto no regimento [do Senado]. Qualquer senador pode fazer isso. O partido tem as suas escolhas, tem os seus objetivos, a maneira como ele encara ou não, mas eu tenho direito."Uma das propostas de Pontes, caso eleito, é garantir o que ele classifica como "fluidez" e "harmonia" entre os Poderes."Entre o Senado e a Câmara tem que haver uma harmonia, de forma que os projetos tenham uma fluidez, saindo do Senado, indo para a Câmara, e sendo acelerados lá ou vice-versa […] o contribuinte que está ali pagando o seu imposto com dificuldade quer ver um resultado prático, não quer ver discussões políticas que não levam a lugar nenhum. Ele quer ver discussões políticas que tenham um sentido prático, objetivo, para aumentar a qualidade de vida, melhorar a economia do país, melhorar o desenvolvimento econômico, social", diz o senador.Pontes cita como exemplo de respeito e harmonia a Estação Espacial Internacional (EEI), onde há astronautas de várias nacionalidades trabalhando juntos.Atualmente há no Senado a discussão sobre candidaturas femininas à presidência da Casa, o que seria algo inédito. As senadoras Soraya Thronicke (Podemos-MS) e Eliziane Gama (PSD-MA), inclusive, já lançaram suas pré-candidaturas. Questionado sobre o assunto, Pontes afirma ser a favor de maior representatividade de mulheres na política."Eu acho importante a representatividade da mulher. Eu acho muito importante dentro de todos os setores; o setor político, sem dúvida. Também é necessária a presença da mulher, uma presença maior da mulher. A gente tem incentivado, por exemplo, a candidatura de mulheres de forma geral. Estou falando na política tanto para vereadoras, prefeitas, deputadas, senadoras."Ele acrescenta ainda que defende o direito à liberdade de expressão sem criar um conflito baseado em opinião.
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'Tenho direito', diz Marcos Pontes à Sputnik sobre tentar chefia do Senado sem apoio do PL (VÍDEOS)
15:19 01.11.2024 (atualizado: 16:35 01.11.2024) Especiais
Ao podcast Jabuticaba Sem Caroço, da Sputnik Brasil, Astronauta Marcos Pontes afirma que está previsto no regimento do Senado que qualquer senador pode se candidatar ao posto, mesmo sem a outorga do próprio partido, e que pretende garantir "fluidez" e "harmonia" no Congresso, caso eleito.
O ex-ministro da Ciência e Tecnologia e atual senador
Marcos Pontes (PL-SP) anunciou esta semana que vai concorrer à
presidência do Senado. A candidatura será de forma independente, uma vez que, também nesta semana, seu partido anunciou que
vai apoiar Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) para o posto.
Em entrevista ao podcast Jabuticaba Sem Caroço, da Sputnik Brasil, ele destacou por que decidiu disputar o posto e quais são suas propostas.
Pontes afirma que decidiu lançar sua candidatura, mesmo sem a outorga do partido, após ouvir "a angústia da população de ter mudanças no Senado, de acelerar os processos no Senado".
"Observando o cenário no Senado […], a gente vê que não havia muito movimento com relação a essa mudança necessária. Portanto, eu falei: 'Olha, eu vou me apresentar'", afirma.
Questionado se a decisão gerou algum tipo de
incômodo com o PL, Pontes afirma que tem
"mais do que a legitimidade de apresentar a candidatura".
"Isso é que está previsto no regimento [do Senado]. Qualquer senador pode fazer isso. O partido tem as suas escolhas, tem os seus objetivos, a maneira como ele encara ou não, mas eu tenho direito."
Uma das propostas de Pontes, caso eleito, é garantir o que ele classifica como "fluidez" e "harmonia" entre os Poderes.
"Entre o Senado e a Câmara tem que haver uma harmonia, de forma que os projetos tenham uma fluidez, saindo do Senado, indo para a Câmara, e sendo acelerados lá ou vice-versa […] o contribuinte que está ali pagando o seu imposto com dificuldade quer ver um resultado prático, não quer ver discussões políticas que não levam a lugar nenhum. Ele quer ver discussões políticas que tenham um sentido prático, objetivo, para aumentar a qualidade de vida, melhorar a economia do país, melhorar o desenvolvimento econômico, social", diz o senador.
Pontes cita como exemplo de respeito e harmonia a Estação Espacial Internacional (EEI), onde há astronautas de várias nacionalidades trabalhando juntos.
"Temos astronautas de diversos países, cada um com sua cultura, língua, religião diferente, maneira de viver a vida diferente, por causa da cultura, […], a maneira de resolver problemas de forma diferente… E todos nós trabalhamos lá em harmonia, tentando resolver problemas da Terra, problemas que são importantes aqui."
Atualmente há no Senado a discussão sobre candidaturas femininas à presidência da Casa, o que seria algo inédito. As senadoras Soraya Thronicke (Podemos-MS) e Eliziane Gama (PSD-MA), inclusive, já lançaram suas pré-candidaturas. Questionado sobre o assunto, Pontes afirma ser a favor de maior representatividade de mulheres na política.
"Eu acho importante a representatividade da mulher. Eu acho muito importante dentro de todos os setores; o setor político, sem dúvida. Também é necessária a presença da mulher, uma presença maior da mulher. A gente tem incentivado, por exemplo, a candidatura de mulheres de forma geral. Estou falando na política tanto para vereadoras, prefeitas, deputadas, senadoras."
Ele acrescenta ainda que defende o direito à liberdade de expressão sem criar um conflito baseado em opinião.
"Às vezes você vê isso chegando em vários pontos, inclusive dentro da política. A pessoa se exaltar, num certo ponto de partir para a agressão física, é inaceitável, isso não pode acontecer. O que você tem que ter, sim, é discussão de ideias, deixar firme o que você acredita, o que você não acredita, como é aquilo. Colocar as suas justificativas, a pessoa coloca, e as discussões são válidas, mas as confusões não", conclui o senador.
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