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Favoritismo de Milei por Trump reflete interesse 'no apoio de Washington e do FMI', diz analista
Favoritismo de Milei por Trump reflete interesse 'no apoio de Washington e do FMI', diz analista
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A disputa entre Kamala Harris e Donald Trump é motivo de preocupação para o presidente argentino, que tem manifestado publicamente o seu favoritismo pelo... 03.11.2024, Sputnik Brasil
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Na reta final das eleições norte-americanas, o presidente argentino Javier Milei tem dividido sua atenção entre Buenos Aires e Washington, que constitui um marco de primeira grandeza para seu governo, profundamente alinhado com a Casa Branca na política externa. A disputa eleitoral entre Kamala Harris e Donald Trump levanta questões sobre o potencial impacto dos resultados das eleições no país sul-americano. Durante três décadas, os EUA foram um dos maiores parceiros comerciais de Buenos Aires. Desde 2013 Washington é um dos cinco primeiros destinatários das exportações argentinas. Mas, além disso, o gigante norte-americano tem sido o país mais visitado por Milei: seis das 14 viagens ao exterior que fez no seu primeiro ano de mandato foram aos Estados Unidos. Milei chegou a declarar seu favoritismo por Trump inúmeras vezes, classificando-o como o "político mais relevante do planeta". "Não creio que a relação com os Estados Unidos vá mudar drasticamente, mas haverá diferenças. Por exemplo, se uma vitória de Trump levar à implantação de uma política externa protecionista, isso poderia afetar a economia internacional e levar a uma recessão. O triunfo de Harris na busca do multilateralismo significaria manter uma situação semelhante à atual", observou o sociólogo. Segundo o especialista, o governo argentino não é imparcial. "Milei aposta todas as suas fichas em Trump porque acredita que poderá fortalecer tanto o seu governo como a sua liderança regional nos setores da nova direita. O republicano poderá constituir uma peça-chave na forma libertária de ver o mundo", destacou Merino. Para o analista internacional Gonzalo Fiore Viani, "nem tudo é tão linear: o candidato republicano procura uma política fortemente protecionista, ao contrário do libertário, que declarou publicamente que o seu objetivo é destruir o Estado e liberalizar absolutamente a economia". Para a Argentina, olhar para Washington significa olhar para o governo dos EUA, mas, sobretudo, para o Fundo Monetário Internacional (FMI), organização com a qual o país sul-americano mantém uma dívida colossal de US$ 45 bilhões (cerca de R$ 264 bilhões), a maior na história da instituição. Com participação de 17% no FMI, os Estados Unidos são o principal acionista da entidade e o único país com poder de veto na organização. Desta forma, um vínculo amigável com a Casa Branca é concebido como uma ferramenta potencial para uma melhoria nas condições com o credor multilateral. Para Fiore Viani, a questão é tudo menos linear: "A Argentina tem uma dívida enorme com o FMI e não vejo um cenário em que o Fundo concorde em emprestar mais dinheiro nestas condições. Talvez as condições possam ser melhoradas", disse ele.
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Favoritismo de Milei por Trump reflete interesse 'no apoio de Washington e do FMI', diz analista
06:03 03.11.2024 (atualizado: 06:41 03.11.2024) A disputa entre Kamala Harris e Donald Trump é motivo de preocupação para o presidente argentino, que tem manifestado publicamente o seu favoritismo pelo republicano, considerado por Milei uma referência como figura global, disse um especialista à Sputnik.