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Netanyahu demite ministro da Defesa de Israel

© AP Photo / Alex BrandonBenjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, durante reunião com Donald Trump, ex-presidente dos EUA (2017–2021) e candidato republicano à Casa Branca, em Mar-a-Lago, propriedade do americano em Palm Beach, na Flórida. EUA, 26 de julho de 2024
Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, durante reunião com Donald Trump, ex-presidente dos EUA (2017–2021) e candidato republicano à Casa Branca, em Mar-a-Lago, propriedade do americano em Palm Beach, na Flórida. EUA, 26 de julho de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 05.11.2024
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O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, decidiu, nesta terça-feira (5), demitir o atual ministro da Defesa, Yoav Gallant.
O líder do governo israelense decidiu nomear o atual ministro das Relações Exteriores, Israel Katz, para a chefia do MD do país.

"Infelizmente, nos últimos meses, a confiança entre mim e o ministro da Defesa foi quebrada. Houve lacunas significativas na gestão […], e essas lacunas foram acompanhadas por declarações e ações que contradisseram as decisões do governo […]", declarou Netanyahu ao Canal 12, de Israel.

Após o anúncio, Benny Gantz, membro do Knesset (Parlamento israelense) e ex-ministro da Defesa de Israel (2020–2022), comentou a demissão de Gallant. Via rede social, ele disparou: "Política às custas da segurança nacional".

Tensão no Oriente Médio

Com o país envolvido em uma guerra na Faixa de Gaza e em conflito crescente com o Líbano, levando a sérias preocupações humanitárias, as decisões de Netanyahu na região têm causado tensões no mundo inteiro. Sem chegar a um acordo de cessar-fogo que valha, ele segue apostando todas as fichas nas ações militares, independentemente das consequências.
No final de outubro, começaram as negociações no Catar sobre um cessar-fogo na Faixa de Gaza e a troca de reféns mantidos pelo movimento palestino Hamas.
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Nos últimos meses, essas conversas estão paradas, mas a recente eliminação do líder do Hamas, Yahya Sinwar, abriu uma janela de oportunidade para progresso no diálogo, de acordo com muitos políticos em Israel.
Em 7 de outubro de 2023, Israel foi alvo de um ataque de foguetes sem precedentes a partir da Faixa de Gaza. Depois disso, combatentes do Hamas se infiltraram nas áreas de fronteira, abriram fogo contra militares e civis e fizeram mais de 200 reféns.
Em resposta, Israel lançou uma grande operação contra a Faixa de Gaza, iniciando uma guerra que, de certa forma, acabou se espalhando pela região, principalmente para o Líbano, onde Tel Aviv trava um conflito com o grupo Hezbollah.
Pelas contas israelenses, 101 pessoas permanecem no cativeiro do Hamas em Gaza, incluindo algumas supostamente mortas.
Por meio de várias operações e esforços humanitários, 154 pessoas foram resgatadas, inclusive reféns mortos cujos corpos foram removidos do enclave.
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