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Houthis a Trump: para tornar economia dos EUA grande novamente, é preciso acabar com guerra em Gaza

© AP Photo / Hani MohammedMilitantes houthis fazem disparos durante reunião para mobilizar mais combatentes, em Sanaa, Iêmen, em 1º de agosto de 2019
Militantes houthis fazem disparos durante reunião para mobilizar mais combatentes, em Sanaa, Iêmen, em 1º de agosto de 2019 - Sputnik Brasil, 1920, 07.11.2024
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Os Estados Unidos gastaram mais de US$ 5 bilhões (pouco mais de R$ 28 bilhões) ao aumentarem sua participação no Oriente Médio desde que a guerra em Gaza começou, em outubro de 2023, incluindo US$ 2,5 bilhões (R$ 14,22 bilhões) para confrontar os houthis e bombardear o Iêmen. O grupo ofereceu a Donald Trump, presidente eleito dos EUA, uma saída.
O movimento Ansar Allah, ou os houthis, do Iêmen, não espera que Donald Trump "cumpra seu compromisso com os eleitores árabes e apoiadores de Gaza" e dê um fim ao conflito na Palestina, mas diz que os EUA ganhariam economicamente ao fazer isso.
"A América está pagando um preço econômico e militar por causa de seu apoio à ofensiva em Gaza e também por causa de sua agressão ao Iêmen a serviço de Israel", disse uma fonte houthi à Newsweek na quarta-feira (6).

"Ao impedirmos que navios americanos cruzem os mares adjacentes ao Iêmen em resposta à agressão americana ao nosso país, o cidadão americano tem que suportar os altos preços [pelo encarecimento do transporte marítimo], e tudo por causa da política do governo americano em relação ao nosso país a serviço de Israel", acrescentou a fonte.

"A questão permanece: Trump continuará com a mesma política e a agressão americana ao Iêmen continuará? Se continuar, a economia americana sofrerá mais perdas", alertou a fonte.
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Os houthis começaram um bloqueio parcial dos mares Vermelho e Arábico em novembro de 2023, em resposta à invasão terrestre de Gaza por Israel, apreendendo um navio mercante de propriedade israelense e, com o tempo, disparando centenas de drones e mísseis contra navios comerciais que passavam e navios de guerra americanos e britânicos enviados à região para tentar romper o bloqueio.
Os EUA, até agora, falharam em "degradar" as capacidades houthis, com o grupo apenas aumentando suas capacidades para incluir o disparo de veículos aéreos não tripulados (VANTs) de longo alcance e mísseis em direção a Israel, e prometendo continuar sua campanha até que a agressão contra Gaza e o Líbano pare.
Trump, cujo governo rotulou os houthis de "organização terrorista" em janeiro de 2021, às vésperas de sua saída da Casa Branca, evitou mencionar o movimento iemenita em sua candidatura de 2024, e criticou a administração Biden em janeiro passado pela campanha de ataques aéreos liderada pelos EUA lançada contra o Iêmen.
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