Fábrica da Rheinmetall na Ucrânia pode servir para provocações contra a Rússia, diz político alemão
11:00 14.11.2024 (atualizado: 11:15 14.11.2024)
© AP Photo / Martin Meissner
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A fábrica que a produtora alemã de armas Rheinmetall abriu na Ucrânia provavelmente poderia ser usada para provocações contra a Rússia, especialmente dada a suposta possibilidade de um ataque russo a ela, disse o presidente do Conselho Alemão para Constituição e Soberania, Ralph Niemeyer, à Sputnik.
Niemeyer disse que a suposta possibilidade de um ataque russo à fábrica é razoável, uma vez que produz armas usadas contra a Rússia. No entanto, a população alemã ficaria chocada em tal caso, disse o político, não descartando que a planta pudesse ser usada para provocações contra a Rússia.
"Isso poderia ser uma provocação. Vamos chamar assim", disse Niemeyer, acrescentando que o propósito de tal provocação poderia ser desacreditar a liderança da Rússia.
Em outubro, o CEO da Rheinmetall, Armin Papperger, disse que a empresa estava planejando construir quatro fábricas de munição e equipamentos na Ucrânia, com a primeira já em operação. Ele acrescentou que a planta estava realizando serviços de manutenção para veículos de combate de infantaria e tanques ucranianos no momento, mas ele esperava que, até o final do ano, seria possível montar veículos de combate de infantaria Lynx em suas instalações. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, por sua vez, disse que a fábrica da Rheinmetall seria um alvo legítimo para as tropas russas.
A Rússia disse repetidamente que o fornecimento de armas para a Ucrânia dificulta a solução do conflito e envolve diretamente os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) no conflito. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, alertou que qualquer carga contendo armas para a Ucrânia será um alvo legítimo para a Rússia.
Ele disse que os EUA e a OTAN estão diretamente envolvidos no conflito, incluindo não apenas o fornecimento de armas, mas também o treinamento de pessoal em seu território. Altos funcionários russos disseram que o fornecimento de armas ocidentais para a Ucrânia não contribui para as negociações e terá um efeito negativo.
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