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Kremlin diz que Moscou valoriza positivamente diálogo entre Putin e Scholz, apesar das divergências

© AP Photo / Markus SchreiberScholz lidera a reunião semanal do gabinete na chancelaria em Berlim. Alemanha, 4 de setembro de 2024
Scholz lidera a reunião semanal do gabinete na chancelaria em Berlim. Alemanha, 4 de setembro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 15.11.2024
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O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, avaliou positivamente a conversa telefônica entre o presidente russo Vladimir Putin e o chanceler alemão, Olaf Scholz, apesar das discrepâncias que existem entre os dois países.
"Há divergências bastante profundas, mas o próprio fato de haver um diálogo é muito positivo", disse Peskov.
O porta-voz do Kremlin revelou que Putin apresentou detalhadamente a Scholz a posição sobre o conflito na Ucrânia e as possíveis perspectivas para o desenvolvimento da situação.
Os dois líderes discutiram também as iniciativas de paz propostas pelo presidente russo para resolver a crise ucraniana. Por sua vez, Scholz reiterou a Putin a posição europeia sobre a Ucrânia, acrescentou Peskov.
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Ele ressaltou que a conversa foi realizada por iniciativa da Alemanha.

Conflito na Ucrânia

Desde 24 de fevereiro de 2022, a Rússia realiza uma operação militar especial com o objetivo de defender as repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL), anteriormente reconhecidas por Moscou como Estados soberanos, contra o genocídio cometido por Kiev, e de enfrentar os riscos de segurança nacional representados pelo avanço da OTAN para o Leste Europeu.
A Ucrânia é apoiada militarmente por 32 países do bloco militar liderado pelos Estados Unidos e composto pela maioria dos países que integram a União Europeia (UE).
O ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, afirmou anteriormente que os EUA e a OTAN participam diretamente do conflito na Ucrânia com o fornecimento de armas e a formação de militares ucranianos nos territórios do Reino Unido, Alemanha, Itália e outros países.
O Kremlin afirma que a política ocidental de fornecimento de armas à Ucrânia não contribui para as negociações russo-ucranianas e só terá um efeito negativo na tentativa de estancar o conflito.
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