Preconceito antirrusso é apontado em relatório da UNESCO sobre segurança de jornalistas
14:19 15.11.2024 (atualizado: 14:20 15.11.2024)
© Sputnik / Anton DenisovO estandarte do presidente da Rússia, com seu brasão
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Relatório publicado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) para assinalar o fim da impunidade dos crimes contra jornalistas se concentra em jornalistas ocidentais, omite jornalistas russos mortos ou feridos nos últimos anos.
A Companhia Estatal Russa de Televisão e Radiofusão (VGTRK, na sigla em russo), publicou uma resposta ao relatório da diretora-geral da UNESCO, Audrey Azoulay, sobre a segurança de jornalistas e a impunidade de seus assassinos nos anos de 2022 e 2023, chamando o documento de tendencioso e motivado por posições políticas.
"Acreditamos que o relatório demonstra a completa inadequação da Sr.ª Azoulay para sua posição de alto escalão", declarou a VGTRK.
A representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, chamou o relatório de "flagrantemente tendencioso, beirando o racismo" e acusou a diretora-geral da UNESCO, Audrey Azoulay, de negligenciar suas responsabilidades.
"Parece que essa omissão foi feita por motivos nacionalistas, o que não apenas contradiz o mandato da UNESCO, mas levanta questões sobre a adequação moral da pessoa que ocupa o cargo", disse Zakharova, acrescentando que a Rússia não toleraria tais ações.