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Operação militar especial russa
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Parlamentar: permissão para Kiev atingir território distante da Rússia não afetará operação militar

© Sputnik / Vladimir FedorenkoVyacheslav Volodin, presidente da Duma, câmara baixa do Parlamento russo, fala em sessão plenária do órgão, foto publicada em 28 de junho de 2022
Vyacheslav Volodin, presidente da Duma, câmara baixa do Parlamento russo, fala em sessão plenária do órgão, foto publicada em 28 de junho de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 18.11.2024
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Autorização a Kiev para atacar a Rússia longe da zona de conflito com armas ocidentais não afetará a operação militar especial, mas esse fator será levado em conta, os sistemas de defesa antiaérea russos podem operar eficazmente contra todos os tipos de munições ocidentais de longo alcance, disse à Sputnik parlamentar russo Andrei Kartapolov.
A permissão "não mudará o andamento da operação, de forma alguma. Assim como executávamos as tarefas, vamos continuar as executando. Certamente levaremos em conta esse fator, mas as tarefas definidas pelo nosso comandante supremo serão cumpridas", disse Kartapolov que é o chefe do Comitê de Defesa da Duma de Estado (câmara baixa do parlamento russo).
O deputado observou que os meios de defesa antiaérea da Rússia podem operar muito eficazmente contra todos os tipos de tais munições.

"É preciso entender claramente quais são essas armas de longo alcance, elas estão divididas em mísseis de baseamento aéreo, os mesmos Storm Shadow, SCALP e outros. Como se pode combatê-los? Fazer com que as aeronaves sejam impossibilitadas de voar. Nos últimos tempos temos trabalhado nisso muito intensamente, estamos [atingindo] a infraestrutura de aeródromos muito fortemente e devemos continuar fazendo isso. Se o avião não decolar, o míssil não voará", ressaltou ele.

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De acordo com o parlamentar, os mísseis estadunidenses ATACMS são mais difíceis de detectar, mas mesmo assim é possível, por isso é necessário identificar seus locais de implantação e atingi-los a fim de destruí-los antes do lançamento dos mísseis.
"Há certamente uma chance de que eles possam atingir algum lugar. Enfatizo o que seria exatamente esse lugar, porque normalmente quando eles dizem que vão atingir alvos militares, eles atacam cidades pacíficas e outros povoados. Esse é um perigo sério. E nosso presidente, o comandante supremo, já havia dito o que isso significará para nossos parceiros ocidentais. Portanto, estamos esperando as decisões dele e as ordens que vamos executar", acrescentou o chefe do Comitê de Defesa da Duma de Estado.
O The New York Times relatou citando fontes não identificadas dizendo que Biden autorizou que a Ucrânia usasse mísseis ATACMS de longo alcance fornecidos pelos EUA para atacar a Rússia em profundidade. O jornal chamou a decisão de "uma grande mudança na política dos EUA", que "dividiu" os conselheiros de Biden. Nem Biden nem a Casa Branca ainda comentaram o assunto.
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