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Um país em suspense: uruguaios escolhem presidente em um segundo turno disputado voto a voto
Um país em suspense: uruguaios escolhem presidente em um segundo turno disputado voto a voto
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Mais de 2,7 milhões de uruguaios estão habilitados para, neste domingo (24), escolher quem será o presidente nos próximos cinco anos, em um segundo turno que... 22.11.2024, Sputnik Brasil
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Yamandú Orsi, pelo partido opositor do ex-presidente José Pepe Mujica, da Frente Ampla (centro-esquerda), e Álvaro Delgado, do governista Partido Nacional (centro-direita), disputarão o cargo de presidente, após nenhum dos dois alcançar mais de 50% dos votos válidos necessários para vencer no primeiro turno, realizado em 27 de outubro.O candidato da Frente Ampla foi o mais votado há um mês, com cerca de 43% dos votos. Já Delgado obteve 26%.Pela quarta eleição consecutiva, os uruguaios escolherão seu presidente em segundo turno. As pesquisas apontam para um cenário indefinido, com uma leve vantagem para Orsi, enquanto persiste um número historicamente alto de indecisos.Candidatos aparecem empatados tecnicamenteNa última quinta-feira (21), a consultora Equipos divulgou sua última pesquisa, na qual Orsi teria 48% dos votos e Delgado 46,2%, com 5,8% de brancos e nulos. No mesmo dia, a Factum apresentou suas projeções: Orsi com 47,1% e Delgado com 46,6%. Ambas apontam empate técnico.Diferentemente do primeiro turno, no domingo Delgado representa, em grande parte, todos os partidos que compõem a atual coalizão de governo: o Partido Nacional, o Partido Colorado (centro-direita), Cabildo Abierto (direita) e o Partido Independente (centro).Os candidatos concentram esforços para atrair os eleitores dos outros partidos que participaram do primeiro turno, que somaram cerca de 4% dos votos, além daqueles que votaram em branco ou anularam, representando outros 5%.Orsi se apresenta como a alternativa para o retorno das políticas sociais progressistas que marcaram os três mandatos consecutivos da Frente Ampla (2005–2020). Por outro lado, Delgado defende a continuidade das políticas econômicas mais liberais, focadas na redução de gastos públicos e na atração de investimentos estrangeiros, iniciadas por Luis Lacalle Pou.Ambos têm mulheres como candidatas à vice-presidência: se Delgado vencer, a vice será a ex-sindicalista Valeria Ripoll. Caso Orsi seja eleito, a ex-prefeita de Montevidéu Carolina Cosse assumirá o cargo.Voto é obrigatório no UruguaiAs urnas abrirão às 8h e fecharão às 19h30. O voto é obrigatório, e todos os maiores de 18 anos habilitados podem participar, sem limite de idade.Nos 19 departamentos que compõem o país haverá votação em 7.225 seções eleitorais, localizadas em repartições públicas, instituições de ensino públicas e privadas, clubes sociais, entre outros.Montevidéu, a capital, onde reside metade dos 3,4 milhões de uruguaios, concentra o maior número de seções eleitorais (2.569), enquanto Flores (oeste) é o departamento com o menor número (63).O próximo presidente do Uruguai assumirá o cargo em 1º de março de 2025 para um mandato de cinco anos.
https://noticiabrasil.net.br/20241029/eleicoes-na-america-do-sul-qual-o-recado-das-urnas-no-uruguai-e-no-chile--37148220.html
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Um país em suspense: uruguaios escolhem presidente em um segundo turno disputado voto a voto
18:45 22.11.2024 (atualizado: 21:22 22.11.2024) Mais de 2,7 milhões de uruguaios estão habilitados para, neste domingo (24), escolher quem será o presidente nos próximos cinco anos, em um segundo turno que promete ser extremamente equilibrado. Membro do Mercosul juntamente com o Brasil, mais de 30% das compras externas do Uruguai vêm do território brasileiro, o que mostra as fortes relações.
Yamandú Orsi, pelo partido opositor do
ex-presidente José Pepe Mujica, da Frente Ampla (centro-esquerda), e Álvaro Delgado, do governista Partido Nacional (centro-direita), disputarão o cargo de presidente, após nenhum dos dois alcançar
mais de 50% dos votos válidos necessários para vencer no primeiro turno, realizado em 27 de outubro.
O
candidato da Frente Ampla foi o mais votado há um mês, com cerca de 43% dos votos. Já Delgado obteve 26%.
Pela quarta eleição consecutiva, os uruguaios escolherão seu presidente em segundo turno. As pesquisas apontam para um cenário indefinido, com uma leve vantagem para Orsi, enquanto persiste um número historicamente alto de indecisos.
Candidatos aparecem empatados tecnicamente
Na última quinta-feira (21), a consultora Equipos
divulgou sua última pesquisa, na qual Orsi teria 48% dos votos e Delgado 46,2%, com 5,8% de brancos e nulos. No mesmo dia, a Factum apresentou suas projeções: Orsi com 47,1% e Delgado com 46,6%. Ambas apontam empate técnico.
Diferentemente do primeiro turno, no domingo Delgado representa, em grande parte, todos os partidos que compõem a atual coalizão de governo: o Partido Nacional, o Partido Colorado (centro-direita), Cabildo Abierto (direita) e o Partido Independente (centro).
Os candidatos concentram esforços para atrair os eleitores dos outros partidos que participaram do primeiro turno, que somaram cerca de 4% dos votos, além daqueles que votaram em branco ou anularam, representando outros 5%.
Orsi se apresenta como a alternativa para o retorno das políticas sociais progressistas que marcaram os três mandatos consecutivos da Frente Ampla (2005–2020). Por outro lado, Delgado defende a continuidade das
políticas econômicas mais liberais, focadas na redução de gastos públicos e na atração de investimentos estrangeiros, iniciadas por
Luis Lacalle Pou.
Ambos têm mulheres como candidatas à vice-presidência: se Delgado vencer, a vice será a ex-sindicalista Valeria Ripoll. Caso Orsi seja eleito, a ex-prefeita de Montevidéu Carolina Cosse assumirá o cargo.
Voto é obrigatório no Uruguai
As urnas abrirão às 8h e fecharão às 19h30. O voto é obrigatório, e todos os maiores de 18 anos habilitados podem participar, sem limite de idade.
Nos 19 departamentos que compõem o país haverá votação em 7.225 seções eleitorais, localizadas em repartições públicas, instituições de ensino públicas e privadas, clubes sociais, entre outros.
Montevidéu, a capital, onde reside metade dos 3,4 milhões de uruguaios, concentra o maior número de seções eleitorais (2.569), enquanto Flores (oeste) é o departamento com o menor número (63).
O
próximo presidente do Uruguai assumirá o cargo em 1º de março de 2025 para um mandato de cinco anos.
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