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Venezuela classifica novas sanções contra funcionários do governo como 'ato desesperado' dos EUA

© AP Photo / Fernando VergaraApoiador do presidente venezuelano Nicolás Maduro segura uma bandeira venezuelana enquanto participa de um evento de campanha em La Guaira, Venezuela, 22 de julho de 2024
Apoiador do presidente venezuelano Nicolás Maduro segura uma bandeira venezuelana enquanto participa de um evento de campanha em La Guaira, Venezuela, 22 de julho de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 27.11.2024
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A Venezuela rejeitou nesta quarta-feira (27) as novas sanções impostas pelos Estados Unidos contra um grupo de funcionários da administração de Nicolás Maduro e considerou um ato desesperado de um governo "decadente". As medidas ocorreram contra chefes da segurança no país por suposta repressão.

"As medidas anunciadas são um ato desesperado de um governo decadente e errático, que busca ocultar seu retumbante fracasso eleitoral e a grave crise social que deixa no país, com uma nova agressão contra o nobre povo venezuelano", afirmou o comunicado publicado pelo ministro das Relações Exteriores, Yván Gil.

Já o presidente Maduro afirmou que, "se o tema não fosse tão sério", riria dessas medidas unilaterais. "Se não fosse tão sério o tema das agressões através das chamadas sanções, eu diria que é risível e ridículo o que fizeram. Diria, me atreveria a dizer que são ridículos e que rimos de suas sanções, mas não farei isso", declarou.
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Washington impôs sanções a 21 funcionários do governo venezuelano, incluindo 15 líderes das forças policiais, militares e dos serviços de inteligência do país.
Maduro fez o comentário durante um evento em comemoração ao 104º aniversário da Aviação Militar Bolivariana e ao 32º aniversário da Rebelião Cívico-Militar de 27 de novembro de 1992.
Na cerimônia, realizada na Base Aérea El Libertador, no estado de Aragua, o presidente destacou que "o império estadunidense tentou todos os seus manuais, todas as suas fórmulas, e não conseguiu vencer a Venezuela".
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