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EUA vão impor mais sanções à Rússia antes que Biden deixe o cargo, diz Casa Branca

© AP Photo / Susan WalshO conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, durante coletiva na Casa Branca, em Washington, em 7 de dezembro de 2021
O conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, durante coletiva na Casa Branca, em Washington, em 7 de dezembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 02.12.2024
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O conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, afirmou nesta noite de segunda-feira (2) que os EUA vão impor mais sanções à Rússia antes que o atual presidente, Joe Biden, deixe o cargo.
"Para interromper a máquina de guerra da Rússia, os Estados Unidos implementaram grandes sanções contra o setor financeiro da Rússia, com mais sanções a seguir", disse.
A fala de Sullivan acontece em meio à transição de governo nos EUA. Em 20 de janeiro de 2025, o recém-eleito e ex-presidente Donald Trump iniciará seu segundo mandato à frente do país.
Em discursos durante a campanha, Trump afirmou que encontrará uma solução para o conflito entre a Ucrânia e a Rússia. Analistas apontam que provavelmente Kiev terá de realizar concessões às demandas russas, que incluem a manutenção do estatuto neutro e não nuclear da Ucrânia, o reconhecimento das regiões de Kherson, Zaporozhie, Lugansk e Donetsk como parte da Rússia e o fim das sanções ao país.
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Sullivan também afirmou que os EUA entregarão "centenas de milhares de cartuchos de artilharia adicionais, milhares de foguetes adicionais e outras armas" à Ucrânia, de modo a "colocar as forças ucranianas na posição mais forte possível antes que o presidente dos EUA, Joe Biden, deixe o cargo".
"Entre agora e meados de janeiro, entregaremos centenas de milhares de projéteis de artilharia adicionais, milhares de foguetes adicionais e outras capacidades críticas para ajudar a Ucrânia a defender sua liberdade e independência", disse ele.
Mais cedo, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, anunciou um novo pacote de assistência militar à Ucrânia no valor de US$ 725 milhões (R$ 4,4 bilhões).
Anteriormente, o Kremlin afirmou que o fornecimento de armas e equipamentos à Ucrânia por parte dos EUA e seus parceiros na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) atrasa a resolução do conflito. Segundo o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, cargas contendo armamentos enviados a Kiev serão consideradas alvos legítimos pelas Forças Armadas da Rússia.
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