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Mais de 1.000 cidadãos da UE se juntam a processo contra von der Leyen

© AP Photo / Andres KudackiUrsula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, em Nova York, em 19 de setembro de 2023
Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, em Nova York, em 19 de setembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 08.12.2024
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Mais de 1.000 cidadãos da União Europeia (UE) aderiram à ação judicial contra a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, no caso de violações cometidas durante a compra de vacinas contra a COVID-19, informou o ativista belga que apresentou a queixa, Frederic Baldan.

"Temos mais de 1.000 reclamantes", disse Baldan aos jornalistas, acrescentando que entre eles estão membros de organizações não governamentais e sindicatos, como o dos pilotos, bem como responsáveis húngaros e poloneses.

Há evidências de que as vacinas aprovadas para utilização na UE "não foram suficientemente testadas" quanto à sua eficácia no combate à pandemia da COVID-19, embora Bruxelas tenha introduzido medidas restritivas contra aqueles que se opuseram à vacinação obrigatória, acrescentou.

"Isso mostra que a Comissão Europeia violou os direitos dos cidadãos desde o início", disse Baldan.

Um tribunal belga em Liège não conseguiu examinar as acusações contra von der Leyen no dia 6 de dezembro e teve de adiar as audiências do caso indefinidamente. A Procuradoria Europeia protestou contra o fato de o caso contra a política ter sido examinado pela Justiça belga, insistindo que ela gozava de imunidade por estar relacionada com as suas atividades profissionais.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, observa durante visita à sede do Serviço Estatal de Emergência da Ucrânia, em Kiev. Ucrânia, 20 de setembro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 06.12.2024
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Em julho deste ano, o Tribunal de Justiça da União Europeia decidiu que a Comissão, chefiada por von der Leyen, cometeu violações na aquisição de vacinas contra a COVID-19 nos anos de 2020 e 2021.
O tribunal concluiu que Ursula von der Leyen, depois de selar contratos de € 2,7 bilhões (cerca de R$ 17,3 bilhões) para aquisição das vacinas, negou aos deputados do Parlamento Europeu o acesso aos documentos relativos às compras.
Em 2021, o The New York Times noticiou que von der Leyen manteve conversas via SMS com Albert Bourla, diretor da Pfizer, enquanto a UE se preparava para a vacinação. Nessa altura, suspeitava-se da "influência pessoal" de von der Leyen nos contratos com aquela empresa. O escândalo foi apelidado pela imprensa de Pfizergate. O valor dos contratos poderia ter atingido os € 35 bilhões (mais de R$ 225,1 bilhões) e 1,8 bilhão de doses adquiridas teriam sido excessivas para toda a população da UE.
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