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Brasil e China firmam parcerias entre universidades para promover desenvolvimento Sul-Sul
Brasil e China firmam parcerias entre universidades para promover desenvolvimento Sul-Sul
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Uma das dezenas de acordos assinados entre a China e o Brasil, em vovembro, foi o Memorando de Entendimento entre a Universidade Tsinghua e a Universidade... 08.12.2024, Sputnik Brasil
2024-12-08T22:34-0300
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O programa institucionaliza as cooperações entre jovens da China e da América Latina para a redução da pobreza e visa estimular o estudo de soluções de redução de pobreza e desenvolvimento sustentável, por meio de currículos interdisciplinares e interculturais, projeto de pesquisa conjunta, competições de design de propostas.Outro objetivo da cooperação é fortalecer o Laboratório Conjunto China-América Latina para Energia Limpa e Mudança Climática, foi criado em 2015 na Universidade Tsinghua, da China.Em entrevista para a agência de notícias chinesa Xinhua, o professor Liu Dehua e diretor do laboratório citou a tecnologia de produção de biodiesel por via enzimática como fruto dessa parceria."Todos os tipos de óleo e gorduras residuais, como óleo de esgoto e de palma, podem ser usados", disse ele. Em 2019, o projeto foi registrado como um caso típico de cooperação Sul-Sul em bioeconomia pelo Escritório das Nações Unidas para Cooperação Sul-Sul (UNOSSC, na sigla em inglês). Outro fruto dessa parceria é a "Competição Estudantil América Latina e China 2024: Projetos para a Redução da Pobreza", co-organizada pela Universidade Tsinghua da China, pela Pontifícia Universidade Católica do Chile e pela Universidade Federal do Rio de Janeiro do Brasil. A última rodada deste ano foi realizada no Brasil e no Chile. Com foco na redução da pobreza sob várias perspectivas, como uso de energia geotérmica, treinamento profissional e melhoria da saúde da população, as equipes finalistas levantaram propostas e debateram com especialistas a viabilidade prática dos projetos. Gu Tongqun, estudante de gestão de engenharia da Universidade Tsinghua, fez parte de um projeto de um programa de aprimoramento de habilidades vocacionais.Segundo Gu, as cooperações internacionais para redução de pobreza e desenvolvimento são de longo prazo e duradouro.
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Brasil e China firmam parcerias entre universidades para promover desenvolvimento Sul-Sul
Uma das dezenas de acordos assinados entre a China e o Brasil, em vovembro, foi o Memorando de Entendimento entre a Universidade Tsinghua e a Universidade Federal do Rio de Janeiro sobre o Programa de Resposta da Juventude Latino-Americana e Chinesa a Desafios Globais promete alavancar uma parceria já consolidada.
O programa institucionaliza as cooperações entre jovens da China e da América Latina para a redução da pobreza e visa estimular o estudo de soluções de redução de pobreza e desenvolvimento sustentável, por meio de currículos interdisciplinares e interculturais, projeto de pesquisa conjunta, competições de design de propostas.
Outro objetivo da cooperação é fortalecer o Laboratório Conjunto China-América Latina para Energia Limpa e Mudança Climática, foi criado em 2015 na Universidade Tsinghua, da China.
Em entrevista para a agência de notícias chinesa Xinhua, o
professor Liu Dehua e diretor do laboratório
citou a tecnologia de
produção de biodiesel por via enzimática como fruto dessa parceria.
"Todos os tipos de óleo e gorduras residuais, como óleo de esgoto e de palma, podem ser usados", disse ele.
Em 2019, o projeto foi registrado como um caso típico de cooperação Sul-Sul em bioeconomia pelo Escritório das Nações Unidas para Cooperação Sul-Sul (UNOSSC, na sigla em inglês).
"Estima-se que, no próximo ano, a tecnologia possa ser aplicada industrialmente no Brasil. Enquanto isso, fábricas da Colômbia e Cuba também estão se comunicando conosco. Esperamos promover essa tecnologia em mais países da América Latina", disse ele.
Outro fruto dessa parceria é a "Competição Estudantil América Latina e China 2024: Projetos para a Redução da Pobreza", co-organizada pela Universidade Tsinghua da China, pela Pontifícia Universidade Católica do Chile e pela Universidade Federal do Rio de Janeiro do Brasil. A última rodada deste ano foi realizada no Brasil e no Chile.
Com foco na
redução da pobreza sob várias perspectivas, como uso de energia geotérmica, treinamento profissional e melhoria da saúde da população, as equipes finalistas levantaram propostas e debateram com especialistas a viabilidade prática dos projetos.
Gu Tongqun, estudante de gestão de engenharia da Universidade Tsinghua, fez parte de um projeto de um programa de aprimoramento de habilidades vocacionais.
"A educação profissionalizante é de grande importância para a redução global da pobreza, em que a China acumulou muitas experiências", indicou Gu a Xinhua. "Constatamos que o Brasil enfrenta problemas semelhantes. Por isso, exploramos como introduzir o modelo de educação vocacional no Brasil, ajudando os jovens brasileiros a se adaptarem melhor às necessidades do mercado de trabalho".
Segundo Gu, as
cooperações internacionais para redução de pobreza e desenvolvimento são de longo prazo e duradouro.
"Os programas serão afetados por política, economia, leis, costumes e outros aspectos locais e, por isso, precisam ser promovidos passo a passo", observou.
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