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Mais tensão na África? EUA podem reconhecer Somalilândia para controlar os passos da China
Mais tensão na África? EUA podem reconhecer Somalilândia para controlar os passos da China
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O reconhecimento da República da Somalilândia não reconhecida pelos EUA permitirá que os norte-americanos monitorem o fluxo de armas na região e as atividades... 11.12.2024, Sputnik Brasil
2024-12-11T05:34-0300
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Anteriormente, o jornal Independent escreveu, citando Gavin Williamson, ex-ministro da Defesa do Reino Unido, que Donald Trump, que venceu eleições nos EUA, uma vez no poder, pode reconhecer a República da Somalilândia, não reconhecida como um Estado.De acordo com Semafor, a China tem sua base militar permanente em Djibuti. O portal acrescenta que o reconhecimento da Somalilândia também poderia ajudar os EUA a monitorarem as atividades do movimento político e militar xiita dominante no norte do Iêmen, Ansar Allah (houthis).O portal escreve que o reconhecimento da Somalilândia por Trump poderia "tornar-se devastador" para a região.Anteriormente, a Etiópia e a república não reconhecida da Somalilândia, localizada no noroeste da Somália, assinaram um memorando de entendimento que daria a Adis Abeba acesso ao mar Vermelho. Desde então, as autoridades somalis chamaram de volta o embaixador em Adis Abeba e o presidente da Somália, Hassan Sheikh Mahmoud, assinou uma lei cancelando o acordo entre a Somalilândia e a Etiópia.O canal de TV CGTN Africa informou que uma cúpula de emergência dos países do nordeste da África, reunida em Uganda sob a égide da Organização Intergovernamental para o Desenvolvimento, conclamou a Etiópia e a Somália a reduzirem as tensões e retornarem ao diálogo construtivo.A Somália deixou de existir como um único Estado em 1991 com a queda do regime ditatorial de Siad Barre. A única autoridade legítima do país é reconhecida pela comunidade internacional como o governo federal, que controla a capital Mogadíscio e várias outras áreas.As partes restantes da Somália estão sob o controle de entidades estatais não reconhecidas ou são territórios autônomos. Em particular, a não reconhecida República da Somalilândia, que a comunidade internacional considera parte da República Federal da Somália, está localizada na parte norte do país, enquanto a parte leste do país é a região de Puntland, que reivindicou autonomia em 1998.
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Mais tensão na África? EUA podem reconhecer Somalilândia para controlar os passos da China
O reconhecimento da República da Somalilândia não reconhecida pelos EUA permitirá que os norte-americanos monitorem o fluxo de armas na região e as atividades da China, observa o portal Semafor.
Anteriormente, o jornal Independent escreveu, citando Gavin Williamson, ex-ministro da Defesa do Reino Unido, que Donald Trump, que venceu
eleições nos EUA, uma vez no poder,
pode reconhecer a República da Somalilândia, não reconhecida como um Estado.
"O reconhecimento da Somalilândia poderia permitir que a inteligência dos EUA estabelecesse operações de longo prazo para monitorar o fluxo de armas em uma região volátil, além de ficar de olho na atividade chinesa", observa o portal.
De acordo com Semafor, a China tem sua base militar permanente em Djibuti. O portal acrescenta que o reconhecimento da Somalilândia também poderia ajudar os EUA a monitorarem as atividades do movimento político e militar xiita dominante no norte do Iêmen, Ansar Allah (houthis).
O portal escreve que o reconhecimento da Somalilândia por Trump poderia "tornar-se devastador" para a região.
Anteriormente, a
Etiópia e a república não reconhecida da
Somalilândia, localizada no noroeste da Somália, assinaram um memorando de entendimento que daria a Adis Abeba
acesso ao mar Vermelho. Desde então, as autoridades somalis chamaram de volta o embaixador em Adis Abeba e o presidente da Somália, Hassan Sheikh Mahmoud, assinou uma lei
cancelando o acordo entre a Somalilândia e a Etiópia.
O canal de TV CGTN Africa informou que uma cúpula de emergência dos países do nordeste da África, reunida em Uganda sob a égide da Organização Intergovernamental para o Desenvolvimento, conclamou a Etiópia e a Somália a reduzirem as tensões e retornarem ao diálogo construtivo.
A Somália deixou de existir como um único Estado em 1991 com a queda do regime ditatorial de Siad Barre. A única autoridade legítima do país é reconhecida pela comunidade internacional como o governo federal, que controla a capital Mogadíscio e várias outras áreas.
As partes restantes da Somália estão sob o controle de entidades estatais não reconhecidas ou são territórios autônomos. Em particular, a não reconhecida República da Somalilândia, que a comunidade internacional considera parte da República Federal da Somália, está localizada na parte norte do país, enquanto a parte leste do país é a região de Puntland, que reivindicou autonomia em 1998.
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