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Acesso da Etiópia ao mar Vermelho é benéfico para o transporte marítimo, diz líder da Somalilândia
Acesso da Etiópia ao mar Vermelho é benéfico para o transporte marítimo, diz líder da Somalilândia
Sputnik Brasil
O arrendamento de terras pela Etiópia para ter um corredor para o mar Vermelho vai melhorar a "liberdade de navegação" na via marítima, afirmou o presidente da... 26.05.2024, Sputnik Brasil
2024-05-26T20:27-0300
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Em janeiro deste ano a Etiópia, recém-aderida ao BRICS, e a Somalilândia, uma república separatista não reconhecida localizada na parte noroeste da Somália, assinaram um memorando de entendimento que deu à nação etíope, acesso ao mar Vermelho.A Etiópia, cuja economia vem apresentando dificuldades de crescimento por conta da falta de vias de exportação, também poderá estabelecer uma base naval no Corno da África."A Etiópia construirá uma base militar naval e terá navios comerciais e em troca a Etiópia nos dará reconhecimento — isso é o básico", explicou Bihi Abdi, acrescentando que o acordo de acesso marítimo entre os países proporcionará um "caminho claro" para a aceitação internacional da Somalilânda.Além do reconhecimento internacional este é um divisor de águas para a economia da região autônoma, uma vez que a Somalilândia garantiu um investimento de US$ 300 milhões (R$ 1,55 bilhões) de uma empresa de logística dos Emirados Árabes Unidos para desenvolver o porto e a zona econômica de Berbera e torná-la um centro comercial regional, enfatizou o presidente.No início do ano, quando o acordo foi assinado entre o presidente da Somalilândia e o primeiro-ministro etíope, Abiy Ahmed, as autoridades somalis comprometeram-se a contestar o acordo, alegando que violava a soberania do país.O presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud, alertou que Mogadíscio estava pronto para retaliar contra Adis Abeba por causa do acordo. Além disso, o diplomada etíope ao país foi expulso e os consulados etíopes foram fechados.O objetivo do acordo com a Somalilândia é permitir que a Etiópia, o segundo país mais populoso de África, que não tem acesso ao mar e não tem acesso ao Mar Vermelho, desempenhe um papel significativo na manutenção da paz e segurança regionais, ainda mais em um momento que a via marítima está sendo perturbada pelo movimento Ansar Allah, que controle o Iêmen.O governo etíope afirmou no final de janeiro que o objetivo do seu memorando de entendimento com a Somalilândia é promover a cooperação e parceria regional, sublinhando que isso não implica "anexação" ou "presunção de soberania sobre o território de qualquer estado".
https://noticiabrasil.net.br/20240221/turquia-vai-gerenciar-a-defesa-maritima-da-somalia-por-10-anos-33189184.html
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Acesso da Etiópia ao mar Vermelho é benéfico para o transporte marítimo, diz líder da Somalilândia
O arrendamento de terras pela Etiópia para ter um corredor para o mar Vermelho vai melhorar a "liberdade de navegação" na via marítima, afirmou o presidente da não reconhecida República da Somalilândia, Muse Bihi Abdi, à mídia ocidental.
Em janeiro deste ano a Etiópia,
recém-aderida ao BRICS, e a Somalilândia, uma república separatista não reconhecida localizada na parte noroeste da Somália, assinaram um memorando de entendimento que deu à nação etíope, acesso ao mar Vermelho.
A Etiópia, cuja economia vem apresentando dificuldades de crescimento por conta da falta de vias de exportação, também poderá estabelecer uma base naval no Corno da África.
"A Etiópia construirá uma base militar naval e terá navios comerciais e em troca a Etiópia nos dará reconhecimento — isso é o básico", explicou Bihi Abdi, acrescentando que o acordo de acesso marítimo entre os países proporcionará um "caminho claro" para a aceitação internacional da Somalilânda.
Além do reconhecimento internacional este é um divisor de águas para a economia da região autônoma, uma vez que a Somalilândia garantiu um investimento de US$ 300 milhões (R$ 1,55 bilhões) de uma empresa de logística dos Emirados Árabes Unidos para desenvolver o porto e a zona econômica de Berbera e torná-la um centro comercial regional, enfatizou o presidente.
No início do ano, quando
o acordo foi assinado entre o presidente da Somalilândia e o primeiro-ministro etíope,
Abiy Ahmed, as autoridades somalis comprometeram-se a contestar o acordo, alegando que violava a soberania do país.
O presidente somali,
Hassan Sheikh Mohamud, alertou que Mogadíscio estava pronto para retaliar contra Adis Abeba por causa do acordo.
Além disso, o diplomada etíope ao país foi expulso e os consulados etíopes foram fechados.O objetivo do acordo com a Somalilândia é permitir que a Etiópia,
o segundo país mais populoso de África, que não tem acesso ao mar e não tem acesso ao Mar Vermelho, desempenhe um papel significativo na
manutenção da paz e segurança regionais, ainda mais em um momento que a via marítima
está sendo perturbada pelo movimento Ansar Allah, que controle o Iêmen.
O governo etíope afirmou no final de janeiro que o objetivo do seu memorando de entendimento com a Somalilândia é promover a cooperação e parceria regional, sublinhando que isso não implica "anexação" ou "presunção de soberania sobre o território de qualquer estado".
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