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Amostras do lado oculto da Lua, ainda inexplorado, revelam novas visões de seu campo magnético
Amostras do lado oculto da Lua, ainda inexplorado, revelam novas visões de seu campo magnético
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Uma análise das amostras de rocha coletadas do lado oposto da Lua pela sonda lunar Chang'e-6 da China desafia as descobertas anteriores das missões lunares... 21.12.2024, Sputnik Brasil
2024-12-21T08:55-0300
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O primeiro autor do artigo científico do Instituto de Geologia e Geofísica da Academia de Ciências da China, Cai Shuhui, explica que o movimento do fluido condutor no núcleo externo líquido da Terra atua como um "gerador", que gera um campo magnético que envolve a Terra como um escudo protetor.A Lua também teve um "gerador" semelhante, que deixou de funcionar há muito tempo.O Global Times informa que cientistas estimavam previamente, se baseando nos resultados do programa Apollo, que o campo magnético da Lua diminuiu cerca de 3,1 bilhões de anos atrás e permaneceu em um estado de baixa energia desde então.Porém, a última pesquisa chinesa, que estudou 1.935,3 gramas de amostras trazidas do lado mais distante da Lua, até então inexplorado, em 25 de junho de 2024 pela sonda lunar Chang'e-6, indica um ressurgimento inesperado da força do campo magnético lunar há 2,8 bilhões de anos.
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Amostras do lado oculto da Lua, ainda inexplorado, revelam novas visões de seu campo magnético
Uma análise das amostras de rocha coletadas do lado oposto da Lua pela sonda lunar Chang'e-6 da China desafia as descobertas anteriores das missões lunares Apollo dos EUA, diz o jornal Global Times.
O primeiro autor do
artigo científico do Instituto de Geologia e Geofísica da Academia de Ciências da China, Cai Shuhui, explica que
o movimento do fluido condutor no núcleo externo líquido da Terra atua como um "gerador", que gera um campo magnético que envolve a Terra como um
escudo protetor.
A Lua também teve um "gerador" semelhante, que deixou de funcionar há muito tempo.
O Global Times
informa que cientistas estimavam previamente, se baseando nos resultados do programa Apollo, que o campo magnético da Lua diminuiu cerca de 3,1 bilhões de anos atrás e permaneceu em um
estado de baixa energia desde então.
Porém, a última pesquisa chinesa, que estudou 1.935,3 gramas de amostras trazidas do lado mais distante da Lua, até então inexplorado, em 25 de junho de 2024 pela sonda lunar Chang'e-6, indica um
ressurgimento inesperado da força do campo magnético lunar
há 2,8 bilhões de anos.
"Isso pode ser devido a uma mudança na principal fonte de energia do 'gerador' ou a um reforço do mecanismo de acionamento inicial", cita o jornal a análise.
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